Acidente Vascular Cerebral (AVC) – Definição, Tipos, Fatores de Risco e os nº em Portugal
As doenças vasculares cerebrais (DVC) representam um espectro bastante alargado que vai desde lesões silenciosas apenas diagnosticadas por exames imagiológicos, até patologias com sintomas de início agudo e carácter transitório como nos acidentes isquémicos transitórios (AIT), ou mais prolongado como os acidentes vasculares cerebrais (AVC).
Em Portugal, constituem um grave problema de saúde pública, sendo desde há várias décadas a principal causa de morte e incapacidade.
Definição:
O AVC é, de facto, o tipo mais frequente de DVC, podendo ser definido como uma síndrome neurológica de causa vascular, com uma instalação súbita, caracterizada por sinais e sintomas focais, rapidamente evolutivos e que persiste pelo menos durante 24h.
Fatores de risco
Nota: estudos recentes também demonstraram que os distúrbios de sono aumentam o risco de AVC (ler aqui).
Que tipos existem?
Existem dois grandes tipos de AVC: hemorrágico (AVCH) e o isquémico (AVCI), os quais se diferenciam, essencialmente, pelo mecanismo patogénico.
Assim, o AVCH é causado por uma ruptura de um vaso sanguíneo, a qual conduz à formação de um hematoma dentro do parênquima encefálico; caso ocorra extravasamento de sangue para o espaço subaracnoideu dá-se o nome de hemorragia subaracnoideia (HSA).
O AVCI é responsável por cerca de 75% de todos os casos de AVE. A sua etiologia prende-se a uma origem arterosclerótica, e pode ser explicada por uma diminuição importante do fluxo sanguíneo, geralmente secundária à oclusão de uma artéria, privando o tecido encefálico de glicose e oxigénio
Incidência
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