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Bastonário alerta para chegada de refugiados a precisar de tratamentos e medicação

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“Muitos destes ucranianos não estão a fazer a medicação. Um dos maiores problemas, e temos recebido apelos nesse sentido, é que há milhares de doentes oncológicos que deixaram de fazer os tratamentos por esses não existem. Portugal, à sua dimensão, terá de ter uma atenção muito grande a isso”, referiu o bastonário.

Em declarações aos jornalistas no Porto, onde esta manhã reuniu com a administração do Hospital de São João e com o presidente da Associação Empresarial de Portugal a propósito das obras que decorrem na unidade de cuidados intensivos desta unidade hospitalar, Miguel Guimarães falou da chegada de refugiados a Portugal, um desafio para o qual a área da saúde está “preparada”, disse.

“Médicos ucranianos a trabalhar em Portugal estão mobilizados e disponíveis para fazer a tradução de documentos e fazer a primeira avaliação. Temos equipa para isso”, resumiu.

Miguel Guimarães avançou como necessidade “provável” estender a rede de diagnostico e rastreio de doenças oncológicas de forma a levar “para dentro do sistema cada vez mais pessoas”, articulando que está em lista de espera e quem chega agora ao país.

“Dentro do sistema, há lista de espera, mas a situação está mais ou menos controlada, o problema é quem ainda não entrou no sistema. É uma resposta que vamos ter de dar com a melhor articulação possível porque temos os refugiados e os nossos doentes de sempre”, analisou.

Questionado sobre a vacinação contra a Covid-19, o bastonário da OM disse que “as regras estão a ser criadas”, sendo “fundamental” que os ucranianos que não tenham sido vacinados o aceitem fazer.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 780 mortos e 1.252 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 5,2 milhões de pessoas, entre as quais mais de 3,1 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados das Nações Unidas.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

LUSA/HN

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