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Portugal sobe cinco posições para décimo lugar no Índice de Igualdade de Género do EIGE

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Portugal subiu cinco lugares no Índice da Igualdade de Género para décimo lugar, apesar de obter pior pontuação global, o melhor resultado desde a criação do ranking em 2010, revelou esta terça-feira o Instituto Europeu para a Igualdade de Género.

O país obteve 63.4 pontos em 100, menos 5.2 pontos do que em 2024, e igualando o valor da média da Europa a 27, mas consegue subir cinco posições e alcançar o décimo lugar no ranking criado pelo Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE) para avaliar a evolução das políticas de igualdade de género.

Nos primeiros três lugares aparecem Suécia (73.7 pontos), França (73.4) e Dinamarca (71.8).

Acima de Portugal ficou o Luxemburgo, com 63.9 pontos, e abaixo, em 11.º lugar, a Alemanha, com 63.2 pontos em 100 possíveis.

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Segundo o EIGE, Portugal faz parte do grupo de países em convergência ascendente – a par da Dinamarca, Alemanha, Itália, Luxemburgo, Malta, Finlândia e Suécia – que “estão a melhorar as suas pontuações ao longo do tempo, reduzindo simultaneamente as suas diferenças em relação à média da UE”.

O Índice de Igualdade de Género acompanha o progresso dos países em seis áreas: trabalho, dinheiro, conhecimento, tempo, poder e saúde, dando classificações numa escala de 0 a 100, além de monitorizar a violência contra as mulheres e as desigualdades interseccionais.

A classificação de Portugal é explicada em parte com o resultado na área da saúde, na qual alcançou 80.6 pontos em 100 possíveis, seguindo-se o dinheiro, com 79.9 pontos.

Ainda assim, o EIGE aponta Portugal como um dos países, a par de Malta, com uma das “maiores disparidades entre os sexos em termos de anos de vida saudável, expressas em percentagem de esperança de vida, a favor dos homens”, com 13 pontos percentuais de diferença entre géneros.

Na área sobre poder, na qual obtém a pior classificação com 36.8 pontos, Portugal é apontado como sendo um dos nove Estados-membros que implementaram quotas de género, por decreto legislativo, para os conselhos de administração de empresas cotadas em bolsa.

“A França, Itália e, mais recentemente, Espanha, têm uma quota de 40 %. Na Bélgica, Países Baixos, e Portugal, é de 33 %”, salienta.

Por outro lado, no que diz respeito à participação política, o EIGE refere que Portugal, à semelhança de outros países como Chipre ou Bulgária, sentiu “alguns contratempos” com uma quebra de cinco pontos relativamente à presença e proporção de mulheres no parlamento, em comparação com 2020.

Por oposição, Portugal contribuiu para o “aumento de dois pontos percentuais na proporção de mulheres nas assembleias regionais e locais da UE” nos últimos anos, para os quais ajudou com um aumento de quatro pontos percentuais na sua proporção nacional, juntamente com Itália, Bélgica. Para este aumento contribuíram também a Dinamarca (11 pontos percentuais), Países Baixos e Chipre (seis pontos percentuais), Luxemburgo e Grécia (cinco pontos percentuais).


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