
Comunidade portuguesa na Arábia Saudita cresce 25% por ano

Cada vez mais portugueses procuram a Arábia Saudita, onde a comunidade ainda é pequena, mas está a crescer cerca de 25% todos os anos, disse à Lusa o embaixador português em Riade.
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Segundo números oficiais das autoridades sauditas, em janeiro deste ano 1.200 portugueses tinham cartão de residente naquele país, adiantou Nuno Mathias, em declarações à Lusa, durante uma visita oficial do ministro da Economia e Coesão Territorial, Castro Almeida, à capital saudita, esta semana.
Os portugueses que residem no reino saudita estão dispersos por todo o país e trabalham “em praticamente todos os setores”, como desporto, arquitetura, engenharias, tecnologias, consultadoria, medicina, enfermagem ou o ensino superior, enumerou o diplomata.
A presença portuguesa é particularmente notada na liga árabe de futebol, onde o português é a segunda língua mais falada, entre jogadores, com destaque para Cristiano Ronaldo, jogador do Al-Nassr, e membros de equipas técnicas.
“É uma comunidade essencialmente de expatriados, e que está muito integrada e envolvida”, comentou Nuno Mathias.
Segundo o embaixador, “em todos os gigaprojetos, há um português”, referindo-se aos grandes projetos urbanísticos e culturais em curso no país, no âmbito da chamada “Visão 2030”, um plano estratégico lançado em 2016 pelo príncipe herdeiro, Mohammad bin Salman, para diversificar a economia do país para além do petróleo.
Integram este plano projetos como a Expo 2030, o Campeonato Mundial de Futebol em 2034, o Qiddiya (um futuro polo de entretenimento e desporto, que incluirá o futuro estádio e centro de treinos do Al-Nassr), o parque King Salman (que deverá tornar-se o maior parque urbano do mundo, na capital saudita), a cidade futurista Neom ou projetos turísticos de luxo na costa do Mar Vermelho.
O embaixador destacou que a comunidade tem sido “um grande apoio na promoção da cultura portuguesa”, com a realização de eventos de cariz cultural, ciclos de cinema e espetáculos de música.
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