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Bastonário dos Enfermeiros absolvido: “Nunca esperei outro desfecho”

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Luís Filipe Barreira foi absolvo dos crimes de peculato e falsificação de documento. O bastonário reagiu com serenidade, afirmando que sempre acreditou na sua inocência e que a verdade acabou por prevalecer perante o tribunal

O bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Luís Filipe Barreira, viu-se livre da acusação que pesava sobre si. Absolvido esta terça-feira pelo Tribunal Central Criminal de Lisboa dos crimes de peculato e falsificação de documento, o líder da ordem profissional não escondeu uma certa placidez ao comentar a decisão. “Recebo esta decisão com serenidade e com o sentimento natural de quem sempre acreditou que a verdade prevaleceria. Nunca esperei outro desfecho”, atirou, num escrito enviado à agência Lusa.

A sua convicção, disse, manteve-se inabalável desde o primeiro instante. Barreira, de 51 anos, sempre se agarrou à tese de que o processo judicial viria a comprovar a sua versão dos factos: a de que não cometeu qualquer comportamento ilícito. O caso, que remonta a 2016, girava em torno do alegado desvio de 63 mil euros da associação profissional através do recebimento de ajudas de custo por viagens que, segundo o Ministério Público, seriam fictícias. Na altura dos factos, o atual bastonário desempenhava as funções de vice-presidente do Conselho Diretivo.

O coletivo de juízes, presidido por Armandina Silva Lopes, entendeu que não estavam reunidos os elementos de prova necessários para uma condenação. No fim, prevaleceu uma “dúvida séria e razoável” sobre a prática dos crimes. A sentença arrasta assim para a mesma solução de absolvição a antiga bastonária Ana Rita Cavaco, de 49 anos, e outros onze arguidos ligados ao primeiro dos seus dois mandatos à frente da instituição.

Num tom que alternou entre o alívio e a reafirmação do compromisso com a classe, Barreira não deixou de agradecer aos que, garante, nunca deixaram de confiar no seu percurso. “Mesmo nos momentos mais difíceis”, salientou. Agora, desenharca-se um novo capítulo, que ele promete enfrentar com “redobrada determinação”. O foco, assegura, mantém-se inalterado: trabalhar para valorizar a profissão de enfermagem e contribuir para um sistema de saúde mais preparado para o futuro.

A acusação tinha sido formalizada em janeiro de 2023, com o julgamento a ter início apenas dois anos depois, em janeiro de 2025. Um desfecho judicial que encerra um longo périplo na justiça para todos os intervenientes.

NR/HN/Lusa

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