
Israel ataca Hezbollah em Beirute sem notificar EUA

O exército israelita afirmou este domingo ter atingido um militante do grupo libanês Hezbollah, alinhado com o Irão, nos subúrbios do sul da capital Beirute.
O ataque atingiu uma via principal nos subúrbios do sul de Beirute, onde os habitantes locais disseram à Reuters ter ouvido o rugido de aviões de guerra antes da explosão.
Os moradores saíram a correr dos seus edifícios com medo de novos ataques, disse um repórter da Reuters na região.
Pelo menos duas dezenas de pessoas ficaram feridas e foram levadas para hospitais da região, disseram fontes médicas.
Não houve comentários imediatos do Hezbollah ou do Ministério da Saúde do Líbano.
EUA não foram notificados com antecedência
Um alto funcionário norte-americano afirmou que Israel não notificou os Estados Unidos da América com antecedência sobre o ataque contra um militante do Hezbollah num subúrbio de Beirute, informou uma repórter da Axios numa publicação no domingo.
O responsável disse que o governo foi informado imediatamente após o ataque e um segundo alto funcionário norte-americano afirmou que os EUA sabiam há dias que Israel planeava intensificar os ataques no Líbano, segundo a publicação.
O exército israelita afirmou este domingo ter atingido um militante do grupo libanês Hezbollah, alinhado com o Irão, nos subúrbios do sul da capital Beirute.
O ataque atingiu uma via principal nos subúrbios do sul de Beirute, onde os habitantes locais disseram à Reuters ter ouvido o rugido de aviões de guerra antes da explosão.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse ao seu gabinete na manhã de domingo, antes do ataque, que Israel continuaria a combater o “terrorismo” em várias frentes.
“Continuaremos a fazer tudo o que for necessário para impedir que o Hezbollah restabeleça a sua capacidade de nos ameaçar”, afirmou.
Em novembro, Israel intensificou os ataques aéreos no sul do Líbano, dando continuidade a uma campanha de ataques quase diários, que, segundo o país, visa impedir uma retoma militar do Hezbollah na região fronteiriça.
Israel acusa o Hezbollah de tentar rearmar-se desde o cessar-fogo apoiado pelos EUA no ano passado. O grupo afirma ter cumprido as exigências para terminar a sua presença militar na região da fronteira com Israel e para que o exército libanês se mobilizasse para lá.
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