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OMS anuncia eliminação do sarampo e rubéola em Cabo Verde, Maurícias e Seicheles

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou esta segunda-feira a eliminação do sarampo e rubéola em Cabo Verde, Maurícias e Seicheles, primeiros países subsarianos a alcançar este marco.

A certificação foi verificada “por comissões independentes” que se reuniram no final de outubro, explicou Mohamed Janabi, diretor regional da OMS para África, em conferência de imprensa realizada através da Internet.

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Ainda assim, há sempre “riscos de importação”, pelo que é preciso manter “a vigilância, deteção rápida e capacidade de resposta” em cada país, disse.

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A OMS mantém o objetivo de conseguir eliminar as duas doenças em, pelo menos, 80% dos países africanos, até 2030.

Na mesma conferência de imprensa, Jorge Figueiredo, ministro da Saúde de Cabo Verde, classificou a certificação como um “momento histórico”.

“Durante décadas, o sarampo e a rubéola ameaçaram a saúde e o futuro das nossas crianças, hoje celebramos o fim desta ameaça”, disse.

“Não foram detetados casos autóctones nos últimos anos, graças a um sistema robusto de vigilância e resposta rápida” em que “a cobertura vacinal se manteve acima de 95%, por mais de duas décadas”, num programa totalmente financiado por recursos nacionais, assinalou.

No entanto, a eliminação hoje anunciada, “não significa erradicação”, porque “o risco de importação permanece: é preciso manter a vigilância e investir de modo que nenhuma criança fique de fora”, acrescentou.

Mohamed Janabi destacou a importância de consolidar a vacinação e de contrariar “a desinformação que, por si só, é uma pandemia, porque as pessoas perdem confiança” e isso pode significar retrocesso.

O sarampo é uma doença viral aguda e altamente infeciosa, que ainda causa mortalidade e morbilidade em países em desenvolvimento, mas que pode ser prevenida através de vacinação.

A rubéola, também viral e contagiosa e evitável com vacina, manifesta-se geralmente por uma erupção cutânea.

No entanto, quando a infeção ocorre durante a gravidez – sobretudo no primeiro trimestre – podem verificar-se consequências graves, como aborto espontâneo, morte fetal ou malformações congénitas.


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