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Cidades de todo o mundo unem forças para enfrentar calor extremo

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Um grupo de 33 cidades de todo o mundo anunciou esta segunda-feira o lançamento do Acelerador Cidades Frias, uma iniciativa para coordenar medidas para fazer face ao calor extremo, responsável por quase meio milhão de mortes anualmente.

A coligação foi anunciada na cerimónia de abertura da Cimeira Mundial de Autarcas, que reúne até quarta-feira cerca de 300 autoridades municipais e regionais no Rio de Janeiro, em preparação da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP30), que irá decorrer em Belém, no Brasil, entre 10 e 21 de novembro.

A coligação contra o calor extremo é liderada pelo grupo C40 Grandes Cidades para a Liderança Climática, que reúne quase 100 cidades empenhadas no combate às alterações climáticas, comprometendo-se a adotar medidas urgentes e coordenadas para proteger os seus habitantes, salvaguardar as economias e adaptar os espaços urbanos, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.

Amesterdão, Atenas, Barcelona, Boston, Buenos Aires, Chicago, Fortaleza, Guadalajara, Londres, Melbourne, Milão, Bombaim, Nova Iorque, Paris, Phoenix, Rio de Janeiro, Roma, Salvador, Santiago e Tóquio integram o grupo de 33 cidades, representando cerca de 145 milhões de pessoas.

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O Acelerador Cidades Frescas (Cool Cities Accelerator) incentiva as cidades a partilhar boas práticas e a publicar relatórios sobre as medidas aplicadas para proteger os cidadãos, como os sistemas de alerta precoce e o acesso à refrigeração durante as situações de emergência.

Procura também ajudá-las a adaptarem-se a condições climáticas extremas, melhorando os padrões de construção, expandindo a cobertura arbórea e o sombreamento urbano e preparando as infraestruturas críticas.

Os organizadores da iniciativa preveem que, sem medidas concretas, quintuplique até 2050 o número de pessoas expostas a um nível de calor que constitui um risco para as suas vidas, especialmente entre os mais vulneráveis, como os idosos, os trabalhadores ao ar livre e as pessoas sem acesso a equipamentos de refrigeração, refere a EFE.

De acordo com o C40, “a grande maioria das mortes causadas pelo calor extremo pode ser evitada com o acesso atempado a refrigeração, hidratação, cuidados médicos, intervenções de saúde pública e infraestruturas melhoradas”.

Para o diretor executivo do C40, Mark Watts, o calor extremo é um assassino silencioso e uma ameaça global cada vez mais urgente.

“O número de dias em que as principais capitais registaram temperaturas acima dos 35 graus Celsius aumentou 54% nos últimos vinte anos”, alertou, citado pela EFE.


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