Novo código de diagnóstico para pacientes com diabetes tipo 2 em remissão

Usar intervenções no estilo de vida para não mostrar sinais de diabetes tipo 2 por pelo menos três meses? Existe um código para isso: E11.A.

A partir de 1º de outubro de 2025, um novo código de diagnóstico foi adicionado à lista detalhada de códigos usados ​​pelos prestadores de cuidados de saúde: a remissão do diabetes tipo 2.

A atualização de 2025 do manual de códigos médicos introduz centenas de novos códigos, incluindo o novo código para diabetes, E11.A. Os médicos usam esses códigos para descrever condições médicas, faturar e obter reembolso de seguro.

Este novo código distingue oficialmente entre gerir a doença e alcançar com sucesso um estado de remissão.

O código é para pacientes com histórico documentado de diabetes tipo 2 que trazem seus níveis de açúcar no sangue de volta a uma faixa não diabética abaixo de 6,5% por pelo menos três meses consecutivos, sem qualquer medicação ou complicações.

A utilização do novo código requer documentação específica por parte do prestador de cuidados de saúde.

Essa documentação deve incluir a palavra “remissão” e explicar como a remissão foi alcançada, segundo a Academia Americana de Médicos de Família. Esta explicação pode incluir mudanças no estilo de vida, como dieta e exercício que levem à perda de peso documentada, um programa específico de perda de peso ou intervenções como a cirurgia bariátrica.

As diretrizes oficiais da CID-10 também enfatizam que usar um termo vago como “resolvido” não é suficiente para qualificar um paciente para o código de remissão, nem o paciente pode ter quaisquer complicações relacionadas ao diabetes.

As leituras recentes de A1C do paciente devem ser incluídas nas anotações médicas, e o prontuário médico deve confirmar que ele não está tomando nenhum medicamento para diabetes.

O American College of Lifestyle Medicine (ACLM) chama o novo código de “um marco importante para a medicina do estilo de vida”. Eles observam que o diabetes tipo 2 afeta cerca de 11,6% dos adultos nos EUA, com uma prevalência crescente entre os mais jovens e um custo elevado em despesas diretas e redução da produtividade.

ACLM disse que a pesquisa aponta para mudanças no estilo de vida, como uma dieta baseada em alimentos integrais e vegetais, exercícios e sono, comparável à cirurgia bariátrica, uma ferramenta comum usada para alcançar a remissão do tipo 2 (mas sem potencial para efeitos colaterais).

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