“Declaração pela Saúde” assinada por 50 entidades na próxima quarta-feira
Na lista de signatários estão universidades, ordens profissionais, associação do setor da saúde, a Associação Portuguesa de Seguradores (APS); a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) e; a Confederação Empresarial de Portugal (CIP).
No próximo dia 15 de outubro 50 entidades assinam a “Declaração pela Saúde”, na Academia das Ciências de Lisboa. Numa cerimónia que contará com a presença da secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, e tem como keynote speaker António Horta Osório.
O documento representa um compromisso para a construção de um futuro em que a saúde se consolide como um direito universal e acessível, contribuindo para a longevidade saudável, a qualidade de vida das pessoas e a humanização dos cuidados.
“Num cenário global marcado por desafios crescentes, como o envelhecimento da população, a maior prevalência de doenças crónicas, a rápida evolução tecnológica e a necessidade de garantir a equidade no acesso aos cuidados, torna-se essencial reforçar a colaboração interinstitucional e intersectorial para responder, de forma integrada e sustentável, aos novos desafios da saúde e do progresso do país”, refere Associação Nacional de Farmácias.
“A cooperação entre diferentes entidades é a chave para a construção de respostas em saúde verdadeiramente sustentáveis, inovadoras e resilientes, capazes de colocar as pessoas no centro das decisões”, acrescenta.
A ANF diz que “as entidades signatárias da Declaração pela Saúde estabelecem um consenso alargado quanto aos seus princípios com um propósito claro: construir, em conjunto e em colaboração, um sistema de saúde mais sustentável, inclusivo e justo, colocando a saúde no centro do desenvolvimento social e económico do país”.
Em linha com os princípios da Declaração, “a proximidade e a capilaridade dos cuidados de saúde assumem um papel fundamental na promoção da equidade, da literacia em saúde e de soluções adaptadas às especificidades territoriais e às realidades locais”.
O compromisso destaca ainda a importância de avaliar o desempenho do sistema não apenas pela redução da mortalidade, mas também pela promoção ativa da saúde e pela adoção de políticas preventivas eficazes. Sublinha, igualmente, a necessidade de integrar a saúde em todas as políticas públicas e de fomentar a partilha de conhecimento, a inovação, a sustentabilidade e a coesão territorial, envolvendo ativamente comunidades locais, autarquias, organizações sociais, escolas e associações.
Entre as entidades signatárias estão a Associação de Distribuidores Farmacêuticos (ADIFA); a Associação Nacional de Cuidadores Informais (ANCI); a Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB); a Associação de Farmácias de Portugal (AFP); a Associação Nacional das Farmácias (ANF); a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA); a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH); a Associação Portuguesa de Seguradores (APS); a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP); a Confederação Empresarial de Portugal (CIP); o Conselho Português para a Saúde e Ambiente (CPSA); a Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra; a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa; a Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto; a Federação Nacional das Associações de Doenças Crónicas (FENDOC); a Ordem dos Biólogos; Ordem dos Enfermeiros; Ordem dos Farmacêuticos; Ordem dos Médicos Dentistas; Ordem dos Nutricionistas; Ordem dos Psicólogos; e União das Associações de Doenças Raras de Portugal (RD Portugal).
