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Químicos eternos encontrados no sangue de secretário de Estado português e outros líderes europeus

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Vinte e quatro responsáveis políticos de 19 Estados-membros da União Europeia, incluindo uma comissária europeia e o secretário de Estado português do Ambiente, João Manuel Esteves, testaram positivo para a presença de substâncias perfluoroalquiladas (PFAS) no sangue.

Os resultados expõem a disseminação destes compostos químicos, conhecidos como “químicos eternos”, mesmo entre os decisores políticos que regulam a sua utilização.

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Entre os contaminados estão Jessika Roswall, comissária europeia para o Ambiente, e Magnus Heunicke, ministro dinamarquês do Ambiente e Igualdade de Género.

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Em metade dos casos, os níveis encontrados superam os 6,9 nanogramas por mililitro, limite acima do qual não se pode excluir risco para a saúde, segundo o consórcio europeu HBM4EU.

Foram detetadas entre três e oito substâncias PFAS em cada indivíduo testado, num total de 13 compostos analisados. O PFOS, cuja utilização está restringida desde 2008, apresentou as maiores concentrações, com um máximo de 17,19 ng/ml. Todos os indivíduos testados ultrapassam o limiar de 2 ng/ml, valor a partir do qual a Academia Nacional de Ciências dos EUA recomenda acompanhamento médico.

“A contaminação por PFAS não poupa ninguém, e a regulação funciona”, disse Anne-Sofie Bäckar, diretora-executiva da ChemSec. Segundo a responsável, os dados provam que “onde há proibição, os níveis começam a cair”, apelando a uma proibição universal dos PFAS na União Europeia.

​Estão em frigideiras, roupas impermeáveis e até na comida ou água. Como podemos evitar os “químicos eternos”?

A substituição de químicos regulados por outros ainda não abrangidos pela legislação é apontada como um dos principais riscos do atual quadro regulatório.

A limpeza da contaminação existente poderá custar até dois mil milhões de euros nas próximas duas décadas.

Os resultados do estudo, promovido pela Dinamarca com o apoio da EEB e da ChemSec, levaram ao lançamento do manifesto Stop PFAS, assinado por mais de 100 organizações, exigindo uma resposta política urgente para conter a crise de contaminação.

“PFAS foram encontrados no meu sangue, incluindo substâncias tóxicas para a reprodução. Isto reforça o meu empenho numa proibição célere”, disse Jessika Roswall.

Já Magnus Heunicke considerou que os dados revelam “uma realidade assustadora” e apelou a “uma ação forte e coordenada em toda a UE”.


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