Estudo não revela relação entre colesterol de lipoproteína de alta densidade e distúrbios do movimento

Não há correlação entre os níveis de colesterol de lipoproteína de alta densidade (HDL-C) e o risco de um paciente desenvolver distúrbios do movimento enquanto estiver tomando um antipsicótico, de acordo com um estudo publicado na edição de abril-junho da revista Inovações em Neurociência Clínica.

Carolyn O’Donnell, Pharm.D., do Edward Hines Jr. Veterans Administration Hospital em Hines, Illinois, e colegas investigaram associações entre pacientes tomando antipsicóticos com HDL-C baixo e o risco de desenvolver um distúrbio de movimento. A análise incluiu 89 pacientes adultos em uma unidade psiquiátrica estadual para internação.

Os pesquisadores relatam que apenas oito pacientes tiveram uma pontuação na Escala de Movimento Involuntário Anormal maior que 0 e os níveis de HDL-C variaram de 17 mg/dL a 83 mg/dL. Não houve associação estatisticamente significativa observada ao comparar o distúrbio de movimento de um paciente, as pontuações na Escala de Movimento Involuntário Anormal e os níveis de HDL-C.

“Esperamos que nossa pesquisa apoie decisões de prescrição priorizadas, focadas mais diretamente na remoção de medicamentos ofensivos, em vez de explorar fatores fisiológicos hipotéticos, como o HDL-C, porque o reconhecimento precoce de distúrbios de movimento induzidos por medicamentos permite uma intervenção rápida e diminui o risco de sintomas extrapiramidais debilitantes e desfigurantes permanentes”, escrevem os autores.

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