Projeto quer capacitar universidade africanas de competências de enfermagem

Um projeto liderado pela Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL) quer capacitar instituições de ensino superior da Tanzânia e de Madagáscar “para o desenvolvimento de competências nos estudantes de enfermagem em matéria de prevenção e controlo de infeções associadas aos cuidados de saúde”. 

A iniciativa “Capacitating Sub-Saharan African Higher Education Institutions to Educate Nursing Students for Sustainable and Innovative Infection Prevention and Control Practices – InfPrev4fric” tem como objetivo prestar apoio a universidades da África subsaariana no sentido da implementação de um processo de ensino-aprendizagem que facilite o desenvolvimento de competências nos estudantes de enfermagem ao nível da prevenção e do controlo de infeções associadas aos cuidados de saúde.

O projeto, que conta também com o apoio da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), é é cofinanciado por fundos da União Europeia (Programa Erasmus +).

De acordo com a ESEnfC, o InfPrev4frica visa também “a gestão de resistência antimicrobiana, problema que compromete a eficácia da prevenção e do tratamento de um crescente número de infeções por vírus, bactérias, fungos e parasitas, representando uma ameaça à saúde pública mundial.”

O projeto, que vai explorar uma vertente de aprendizagem por simulação, procura a melhoria da qualidade do ensino superior em enfermagem na Tanzânia e em Madagáscar, através de um currículo inovador e da melhoria de ferramentas pedagógicas, envolvendo cerca de 70 docentes, 200 enfermeiros e 1200 estudantes
das instituições parceiras.

Além da ESEL e da ESEnfC, fazem parte deste consórcio as universidades de Antananarivo e de Mahajanga (ambas de Madagáscar), o Kilimanjaro Christian Medical University College, a Catholic University Of Health And Allied Sciences (dois estabelecimentos da Tanzânia) e a Poznan University of Medical Sciences (Polónia).

PR/HN/VC