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400 km por dia. Ana Rita Cavaco é suspeita de falsificação de quilómetros

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Inácio Rosa / Lusa

Ana Rita Cavaco, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros

Ana Rita Cavaco e outros dez membros da Ordem dos Enfermeiros são arguidos num processo-crime relacionado com o pagamento indevido de quilómetros.

A denúncia foi feita por uma antiga vice-presidente da Ordem, Graça Machado, que também é arguida, após ter confessado receber por quilómetros que nunca fez como complemento do salário.

“Nos meses de junho, agosto e setembro de 2016”, a bastonária da Ordem dos Enfermeiros terá recebido “o valor de 3.265€, 3.366€ e 3.984€, o que equivale a mais de 400 km por dia nos meses de junho e agosto e 498 km por dia no mês de setembro”.

Estas são conclusões de uma sindicância da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), citada pelo Expresso.

Os inspetores da IGAS concluem que “não é possível demonstrar” que os quilómetros tenham sido feitos em viatura própria. Em causa estarão crimes de falsificação de documentos e burla.

“Não há nem nunca houve qualquer acordo para compensação de quilómetros. Essa imputação é falsa. Ponto. Mais esclareço que essa matéria costuma ser associada a uma sindicância de que a Ordem foi alvo há tempo, mas nada tem que ver com a mesma”, explicou Rui Patrício, o advogado de Ana Rita Cavaco.

A secretária do Conselho Diretivo da Ordem, Catarina Figueiredo, também é arguida no processo-crime. Entre fevereiro e agosto de 2016, recebeu uma quantia mensal de 466,92€. Também o vice-presidente do Conselho Diretivo, Luís Barreira, é arguido no processo.

“Essa mesma imputação falsa não é nova, aliás, tem barbas”, acrescenta Rui Patrício, salientado que são também arguidos os autores da queixa e os responsáveis por uma reportagem da TVI em que a situação foi denunciada, “por crimes de ofensa a pessoa coletiva e difamação”.

Segundo a denunciante, Graça Machado, os quilómetros foram uma forma encontrada para pagar uma espécie de ajuda de custo fixa. A antiga vice-presidente confessou ter recebido 1.400 euros por mês, mais os quilómetros que efetivamente fazia.

“Acrescento ainda que na base destas imputações, protagonizadas sempre em primeira mão por Graça Machado e José Lopes, estão litígios de natureza laboral e pessoal, sendo que aquela perdeu o mandato, contestou essa perda e a suspensão de exercício da profissão por cinco anos e tem vindo a perder os processos até agora”, disse ainda o advogado de Ana Rita Cavaco.

  ZAP //

Fonte: ZAP

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