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Por que é que profissionais de saúde estão a pedir para trabalhar no estrangeiro?

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Está a aumentar o número de profissionais de saúde que pedem para trabalhar no estrangeiro.

De acordo com a Ordem dos Enfermeiros, quase 1.600 enfermeiros pediram para exercer no estrangeiro.

Que consequências é que tem para o SNS?

A primeira consequência é um défice de profissionais. No caso dos enfermeiros, há 14 mil profissionais a menos em Portugal. O que implica, desde logo, uma maior sobrecarga de trabalho.

Depois, o círculo é vicioso: sobrecarga de trabalho somada aos baixos salários leva a mais saídas.

E, para que se tenha uma ideia, em 2024, mais de metade dos enfermeiros habilitados a exercer a profissão nesse ano pediram à Ordem a certidão para exercer no estrangeiro.

E não são apenas os recém-formados. A Ordem dos Enfermeiros diz que há também enfermeiros experientes e especialistas entre os que pretendem sair do país.

Os enfermeiros saem mesmo do país?

Não necessariamente. Mas este pedido de declaração para trabalhar no estrangeiro dá, pelo menos, a segurança de que podem fazê-lo, se for essa a sua intenção.

E, se desistirem de emigrar, também não são obrigados a comunicar à Ordem dos Enfermeiros.

Para onde querem ir os enfermeiros?

Na Europa: Suíça, Espanha, França, Bélgica e Reino Unido. Fora da Europa, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

Em 2019, houve um pico extraordinário de emigração. Mas, em média, a percentagem de enfermeiros que saem do país situa-se entre os 50 e os 60% todos os anos.

Qual é o cenário com os médicos?

Também aqui aumenta o número de profissionais que pedem a emissão da certidão para exercer no estrangeiro.

Em três anos, 2.700 clínicos já pediram essa declaração à Ordem dos Médicos e o número tem aumentado desde 2022.

Medicina Interna e Medicina Geral e Familiar são as especialidades mais afetadas e cujo impacto é mais sentido pelos utentes nos hospitais e centros de saúde.

O que diz a Ordem dos Médicos?

Está preocupada, mas não surpreendida. Bem como os sindicatos, que dizem que esta é a consequência da falta de condições de trabalho, das baixas remunerações e das falhas na formação dos médicos.

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