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Montenegro: “O povo quer este Governo e não quer outro”

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Luís Montenegro subiu ao palco, este domingo, enquanto vencedor da noite eleitoral, mas, mais do que celebrar a vitória nas eleições legislativas, deixou apelos à responsabilidade política da oposição.

Com 89 deputados eleitos, a AD reforça a sua posição face às legislativas anteriores, mas não alcança a maioria absoluta. O PS e o Chega ficaram empatados com 58 mandatos, seguidos pela IL (9), Livre (6), CDU (3) e três partidos com um deputado: Bloco de Esquerda, PAN e JPP.

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Montenegro salientou que a vitória da AD é fruto de uma escolha inequívoca dos portugueses: “O povo quer este Governo e não quer outro. O povo quer este primeiro-ministro e não quer outro.”

Para o líder da AD, a resposta popular foi clara e suficiente: “Temos hoje mais votos, mais mandatos e multiplicámos por 10 a diferença em relação ao segundo classificado.”

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PS ou Chega? Uma equação com apenas uma variável

Questionado sobre possíveis acordos, Montenegro reiterou que “não há outra solução de Governo que não aquela que dimana da vontade livre, democrática, convicta do povo português”.

E deixou um recado à oposição: “Do ponto de vista aritmético, apenas sobraria uma coligação entre PS e Chega — que, em nenhum cenário, é admissível.”

Inquirido diretamente se manterá o “não é não” ao Chega, Montenegro manteve a linha vermelha.

Preferiu centrar o discurso num apelo ao PS para garantir governabilidade, agora que a liderança socialista está em transição: “Cabe a todos assegurar estabilidade política. Nós tudo faremos para a garantir.”

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Revisão constitucional à vista?

Questionado pelo jornalistas sobre uma possível revisão constitucional com o no Parlamento mais à direita, Luís Montenegro recusou antecipar cenários.

“Não vou adiantar nem a composição do Governo, nem antecipar conversas com outros partidos, muito menos falar de uma hipotética revisão constitucional”, declarou o presidente do PSD, em resposta aos jornalistas.

Após as eleições deste domingo, AD, Iniciativa Liberal e Chega somam mais de dois terços dos deputados necessários para iniciar e aprovar um processo de revisão da Constituição.

Compromissos para o país

O líder da AD traçou ainda as prioridades para a legislatura: valorização do trabalho, estímulo ao investimento, justiça social e combate à pobreza.

Comprometeu-se com uma política de juventude, reforço dos serviços públicos e combate à corrupção. Uma das medidas que gerou maior reação foi a promessa de “mais regulação da imigração”, além de “reforço da segurança e das Forças Armadas.”

“Vamos salvar o Estado social, da saúde à educação, da habitação à mobilidade”, declarou, sublinhando também a aposta numa administração pública “mais eficiente”.

A fechar, Montenegro agradeceu a militantes, apoiantes e
eleitores. Inspirado na Jornada Mundial da Juventude, repetiu:
“Vamos ser o
Governo para todos, todos, todos.”

E concluiu: “Vamos dar corpo à
esperança de um país com futuro, com elevado potencial e que tem de acreditar
mais em si próprio.”


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