Manuel Pizarro garante que anterior Governo não retirou verbas ao INEM
Manuel Pizarro, o anterior ministro socialista da Saúde, rejeita as críticas do atual Governo e garante que o dinheiro para o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) esteve sempre disponível.
O antigo governante reage, assim, às acusações feitas pelo ministro da Presidência. António Leitão Amaro disse que o anterior Governo utilizou 48 milhões de euros de receitas do INEM para aplicar em dívida pública, nos anos de 2022 e 2023.
Em declarações à Renascença, Manuel Pizarro considera que estamos perante um não assunto e garante que os saldos de gerência – se foram aplicados em dívida pública de curto prazo – estão à disposição para serem usados quando for necessário.
“Quando por alguma razão se acumulam saldos de gerência, eles devem ser utilizados da forma mais cuidadosa possível e parece-me que a sua eventual aplicação em títulos de dívida pública – e não estou em condições de confirmar que essa aplicação foi feita – é uma forma prudente de aplicar esses recursos, sendo certo que poderão ser recuperados a qualquer momento para as despesas que o INEM venha a necessitar.”
O antigo ministro da Saúde garante que a despesa do INEM não foi utilizada para abater a dívida pública.
Pizarro adianta que, por exemplo, em 2020, houve “a utilização de recursos do INEM no contexto da covid-19, para a aquisição de máscaras de proteção individual e de outros equipamentos, necessários no contexto da emergência médica que era a covid”.
“Trata-se apenas da normal da utilização dos saldos de forma prudencial e estarão, naturalmente, sempre disponíveis para serem reinvestidos no INEM quando for necessário”, sublinha.
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