A nova vacina contra a COVID deste ano foi aprovada pela FDA

Espera-se que as novas vacinas contra a COVID deste ano comecem a ser enviadas nos próximos dias, após a FDA aprovar e autorizar oficialmente as novas vacinas em 22 de agosto.

“A vacinação continua sendo a base da prevenção da COVID-19”, disse o Dr. Peter Marks, diretor do Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica da FDA, em um comunicado anunciando que a nova vacina pode ser distribuída para farmácias e consultórios médicos em todo o país.

Este é o segundo ano com uma vacina mRNA COVID redesenhada anualmente, e muitas pessoas ainda têm perguntas. Então perguntamos a dois médicos locais, que também são especialistas em COVID: O que precisamos saber sobre a mais nova vacina COVID? Quem deve tomá-la imediatamente? Quem deve esperar? E se eu tive COVID recentemente?

Para aqueles que planejam tomar a vacina mais recente, encontrar o momento certo pode ser desafiador, mas os principais fatores são o risco e se você teve o vírus ou foi vacinado nos últimos meses.

“O momento da vacinação é um cálculo interessante que cada indivíduo deve fazer em consulta com seu médico”, disse John Swartzberg, professor clínico emérito de doenças infecciosas e vacinologia na UC Berkeley.

Swartzberg, que foi vacinado pela última vez na primavera, planeja tomar a vacina muito em breve, pois está em uma categoria de alto risco devido à sua idade. Peter Chin-Hong, professor de medicina da UC San Francisco especializado em doenças infecciosas, disse que provavelmente vai esperar um pouco.

“Outubro é meio que o ponto ideal para mim. É meu momento Cachinhos Dourados”, disse Chin-Hong. Se ele esperar, poderá tomar a vacina contra COVID e gripe ao mesmo tempo, e sua proteção durará mais tempo na temporada de férias, disse ele, mas ele também não está em um grupo de alto risco.

Espera-se que muitas seguradoras cubram o custo da vacina, e um programa federal para cobrir o custo para os não segurados pode ser estendido além deste mês, embora os detalhes não estejam claros.

O anúncio da FDA sobre a autorização de uso emergencial da nova vacina ocorre no momento em que as crianças retornam à escola em meio a uma onda persistente de COVID no verão e com a temporada de vírus respiratórios se aproximando.

Chin-Hong está entre aqueles que dizem que nem todo mundo precisa tomar a nova vacina com pressa.

“Acho que as pessoas que deveriam correr para tomar a vacina são, na verdade, a minoria da população, mas é um grupo de pessoas com quem estou preocupado”, disse Chin-Hong. Quem deveria ser o primeiro da fila?

“Pessoas com mais de 65 anos ou com imunidade muito comprometida… que não tomaram vacina no último ano. Esse é realmente o grupo prioritário”, disse ele.

Desde o ano passado, os fabricantes de vacinas, incluindo a Pfizer e a Moderna, adotaram a abordagem usada para a vacinação contra a gripe, desenvolvendo uma nova vacina a cada ano com base nas cepas do vírus que estão se espalhando e causando a doença mais grave.

A vacina contra a COVID do ano passado, aprovada e autorizada pela FDA no início de setembro, foi atualizada para incluir um componente monovalente correspondente à variante XBB.1.5 da ômicron. Em junho deste ano, a FDA aconselhou os fabricantes a criar a nova vacina com base na cepa JN.1, e informou agora que a cepa preferida para formular a nova vacina é a subcepa KP.2, uma das variantes FLiRT.

Embora a FDA tenha autorizado a vacina para quase todas as pessoas com mais de 6 meses de idade, há algumas circunstâncias em que esperar é a melhor abordagem.

“Se você foi infectado durante o verão, definitivamente não precisa sair correndo para se vacinar… você pode esperar”, disse Chin-Hong.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dizem que as pessoas podem esperar três meses após a infecção para serem vacinadas novamente, porque a infecção fornece alguma imunidade adicional.

Embora o cálculo de cada pessoa possa ser um pouco diferente, Swartzberg recomenda a vacina para todos que são elegíveis e recomenda fortemente que indivíduos de alto risco tomem a vacina em breve.

A vacinação “é uma ferramenta que nos dará proteção, não apenas contra a COVID, mas também contra a COVID longa”, disse Swartzberg.

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