Cerca de 1 em cada 8 americanos foi diagnosticado com insônia crônica

Uma nova pesquisa revela que milhões de americanos têm dificuldade para adormecer ou permanecer dormindo.

Alguns enfrentam mais dificuldades do que outros: aproximadamente 12% dos americanos entrevistados disseram ter sido diagnosticados com insônia crônica, revelou a pesquisa da Academia Americana de Medicina do Sono (AASM).

Quem era mais propenso a perder um bom sono? Homens (13%) eram ligeiramente mais propensos do que mulheres (11%) a terem sido diagnosticados com insônia crônica. Enquanto isso, a geração Y relatou a maior taxa de diagnóstico de insônia crônica (15%).

Quão debilitante a insônia pode ser? Os sintomas associados à insônia incluem fadiga diurna ou sonolência; sentir-se insatisfeito com o sono; ter dificuldade de concentração; sentir-se deprimido, ansioso ou irritado; e ter baixa motivação ou baixa energia.

“A insônia crônica afeta não apenas como uma pessoa dorme à noite, mas também como ela se sente e funciona durante o dia”, disse o presidente da AASM, Dr. Eric Olson. “Felizmente, há opções de tratamento eficazes para aqueles que vivem com insônia crônica, e esses tratamentos podem melhorar significativamente a saúde e a qualidade de vida.”

A insônia crônica pode prejudicar a saúde física, mental e emocional, além de levar a riscos maiores de depressão, ansiedade, abuso de substâncias, acidentes automobilísticos, doença de Alzheimer e diabetes tipo 2, dizem especialistas.

O tratamento mais eficaz para insônia crônica é a terapia cognitivo-comportamental, que combina estratégias comportamentais, como estabelecer um horário de sono consistente e sair da cama quando você está com dificuldade para dormir, com estratégias de pensamento, como substituir medos sobre insônia por expectativas mais úteis. Embora seis a oito sessões sejam típicas para tratar insônia, alguns pacientes melhoram mais rapidamente.

“A terapia cognitivo-comportamental oferece aos pacientes que sofrem de insônia crônica um plano altamente personalizado para ajudar a identificar quaisquer problemas subjacentes e fornecer soluções de longo prazo que promovam um sono saudável”, disse Michael Nadorff, presidente da Sociedade de Medicina Comportamental do Sono.

Se você tiver problemas para adormecer ou permanecer dormindo, informe seu médico. Seu médico pode encaminhá-lo a um terapeuta ou a um centro de sono credenciado pela AASM para obter ajuda.

A pesquisa com 2.006 adultos nos Estados Unidos foi conduzida online de 16 a 24 de maio. A margem de erro é de mais ou menos 2 pontos percentuais.

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