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DGS admite ruturas pontuais de vacinas mas sem comprometer objetivos de vacinação

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A Direção-Geral da Saúde (DGS) admitiu haver “situações pontuais” de ‘stocks’ de vacinas “abaixo do desejável”, mas que têm sido “regularizadas de imediato” e sem comprometer os objetivos do Programa Nacional de Vacinação (PNV).

Em resposta à Lusa, a DGS reconheceu que nas vacinas “administradas no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS) (…) possam existir algumas situações pontuais de stocks de vacinas abaixo do desejável, mas que têm sido regularizadas de imediato”.

“A existência pontual de ‘stock’ abaixo de desejável não compromete, em circunstância alguma, o cumprimento dos objetivos do Programa Nacional de Vacinação. Mesmo em caso de eventuais falhas na distribuição de vacinas, a robustez dos sistemas de vigilância e informação permitem que os utentes que aguardam a vacinação sejam imediatamente convocados, logo que seja regularizado o respetivo ‘stock’”, lê-se na resposta.

A DGS refere ainda que “sempre que necessário” há uma articulação entre entidades regionais e locais envolvidas no processo de vacinação “para que se proceda, entre unidades de saúde, à cedência de vacinas, evitando situações de rutura de ‘stock’.

Segundo a entidade, “as vacinas do PNV já foram todas adjudicadas e as unidades locais de saúde (ULS) já foram notificadas para proceder à formalização da encomenda” e “o processo de notificação às entidades começou no final de fevereiro, tendo ocorrido mais cedo do que no ano passado”.

Os enfermeiros dos cuidados de saúde primários reportaram à Ordem dos Enfermeiros (OE) constrangimentos na distribuição de vacinas que integram o Plano Nacional de Vacinação, disse hoje a OE em comunicado.

Na mesma informação, a Ordem dos Enfermeiros explica que estão em falta “vacinas essenciais”, que protegem a população contra doenças como o Tétano, a Difteria, a Hepatite B, e ainda as hexavalentes, pentavalentes e tetravalentes, que “agregam uma proteção vacinal contra várias doenças”.

De acordo com a OE, estas vacinas têm vindo a ser entregues nos centros de saúde em pequenas quantidades, o que a ordem considera não ser “suficientes para suprir as necessidades” da população.

LUSA/HN

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