Fraturas relacionadas ao pickleball aumentam significativamente em adultos mais velhos

À medida que o pickleball ganhou popularidade, as fraturas associadas dispararam 90 vezes desde 2002, de acordo com um estudo apresentado na Reunião Anual de 2024 da Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos, realizada de 12 a 16 de fevereiro em São Francisco.

Yasmine S. Ghattas, da Universidade da Flórida Central em Orlando, e colegas usaram o Sistema Nacional de Vigilância Eletrônica de Lesões (2002 a 2022) para examinar a prevalência e as tendências de fraturas relacionadas ao pickleball avaliadas nos departamentos de emergência dos EUA.

Os pesquisadores identificaram 397 fraturas durante o período do estudo. A idade média dos atletas que sofreram fraturas de pickleball foi de 66,4 anos, com 87% dos atletas que sofreram fraturas com mais de 60 anos de idade. As mulheres apresentavam fraturas com mais frequência do que os homens (69 versus 31 por cento).

Houve um aumento de 90 vezes nas fraturas ao longo do tempo e um aumento notável a partir de 2020, com as fraturas duplicando. Houve significativamente mais fraturas nos meses de inverno (dezembro a fevereiro: 36 por cento) do que na primavera (26 por cento), verão (16 por cento) ou outono (22 por cento). As fraturas dos membros superiores foram mais comuns do que as fraturas dos membros inferiores (66 versus 19 por cento).

As quedas foram o mecanismo de fratura mais comum (92 por cento). A maioria dos pacientes foi acompanhada ambulatorialmente em vez de internada (81 versus 19 por cento), mas as internações foram mais prováveis ​​com idade superior a 60 anos, sexo masculino e lesões no tronco e nas extremidades inferiores.

“As fraturas mais comumente observadas foram nas extremidades superiores em mulheres com mais de 65 anos após uma queda, refletindo a saúde óssea desta população na pós-menopausa”, escrevem os autores.

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