Enfermeiros Unidos: “A nossa lista foi excluída de uma forma imoral e ilegal.”
“A nossa lista foi excluída, e foi excluída de uma forma imoral e ilegal.” Estas palavras proferidas por Mário André Macedo, candidato a bastonário, ecoam como um alerta à comunidade dos enfermeiros e à sociedade em geral.
No seguimento da exclusão da lista dos Enfermeiros Unidos da candidatura à Ordem dos Enfermeiros, Mario Macedo fez um pronunciamento enfático num vídeo partilhado nas redes sociais nesta segunda-feira, denunciando a exclusão como uma ação que não só carece de ética, mas que também desafia a legalidade.
Mário Macedo expressou a sua indignação em relação à exclusão, argumentando que os Enfermeiros Unidos deveriam ter sido notificados dentro de “10 dias úteis”, um prazo que expirou na segunda-feira, dia 16. Além disso, destacou o comunicado emitido pela Ordem dos Enfermeiros, que só ocorreu após a denúncia da exclusão e que não nomeava a lista em questão, como um ato de desrespeito e arrogância.
Mário André Macedo afirmou que os Enfermeiros Unidos estão preparados para lutar pela classe e pela democracia. “Estamos tristes, não apenas pela nossa exclusão, mas por este ataque à democracia. Por este ataque ao respeito que os enfermeiros merecem. Esta é uma luta pelos enfermeiros, pela democracia e pela liberdade. É uma luta para que a lei não possa ser manipulada em benefício da opressão.”
Reconhecendo as falhas e a inexperiência na gestão dos prazos, Mário Macedo diz que esta luta transcende as diferenças de projetos sobre o futuro da enfermagem. É uma batalha pela liberdade e pelo triunfo da lei. Os Enfermeiros Unidos, querem uma Ordem transparente, democrática e independente, onde a voz de todos seja ouvida.
“A partir de agora, o assunto seguirá as vias legais, e será decidido por quem de direito. No entanto, é de suma importância que enfermeiros e a comunidade estejam cientes do que está a acontecer”, referem em comunicado enviado à redação.
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PR/HN/AL