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Hospital das Forças Armadas poderá ter de transferir doentes

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Algumas dezenas de doentes do Hospital das Forças Armadas (HFAR) poderão ter de ser transferidos para unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS), noticia o Diário de Notícias (DN).  A redução “drástica” de serviços também é uma possível solução face à escassez de recursos humanos que se faz sentir.

A direção do HFAR já criou um plano de contingência, no qual se detalham as consequências operacionais da falta de profissionais a partir de janeiro de 2023.  Espera assim o encerramento de 68 camas de internamento, em Lisboa e no Porto, com “uma drástica diminuição de capacidade nos cuidados intensivos”.

Acresce a suspensão de cerca de 20 mil consultas e 200 cirurgias, diminuição em 50% de toda a atividade da área administrativa (atendimento de doentes, marcações de consultas, etc.), fecho de valências clínicas e aumento da lista de espera dos doentes. Também haverá constrangimentos  nas áreas de manutenção do equipamento hospitalar, da energia, na distribuição das águas, com efeito na hemodiálise, sanitários e a alimentação.

“É uma enormidade o que se está a passar. Depois de tudo o que as Forças Armadas e, especificamente o HFAR, fizeram no apoio ao SNS durante a pandemia e que continuam ainda a fazer, recebendo doentes de outros hospitais e centenas de doentes não militares, é um grande murro no estômago“, assumiu ao DN uma alta patente militar que tem acompanhado o processo.

A situação é conhecida desde setembro passado, quando, à semelhança do que é feito nos anos anteriores, foi submetida à Direção-Geral de Administração e Emprego Público (DGAEP) o pedido para a contratação de 350 profissionais, inclusive médicos e enfermeiros para os polos de Lisboa e do Porto do HFAR.

Após vários avisos sobre a situação limite que o Hospital está a enfrentar, no passado dia 13 de dezembro foi autorizada a contratação de cerca de uma centena de médicos, enfermeiros e farmacêuticos, mas apenas em Lisboa.

Em 2021 foram realizadas no HFAR mais de 280 mil consultas, 4436 cirurgias, atendidas cerca de 18 mil urgências e realizados mais de um milhão de ações relativas a meios complementares de diagnóstico e terapêutica.

SO/DN

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Fonte: Saúde Online

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