Em comunicado, a Acreditar sublinha que durante a pandemia as famílias e os doentes enfrentaram receios acrescidos,” tanto pela necessidade de uma maior proteção a uma eventual infeção, como no acompanhamento dos seus tratamentos e cuidados”. No entanto, “o “profissionalismo e dedicação dos profissionais de saúde foi determinante para que, na oncologia pediátrica, a qualidade dos cuidados aos doentes não fosse afetada”.
Por este motivo, a associação mostra-se preocupada com a falta de profissionais especializados nos estabelecimentos de saúde, “sendo a sua fixação um problema generalizado”.
Na nota, a instituição de apoio a doentes com cancro pediátrico e famílias, relembra que em outubro de 2021, João Oliveira, presidente do Conselho de Administração do IPO de Lisboa anunciou que a instituição tinha “menos 300 profissionais de saúde, com falta acentuada de enfermeiros”. Na altura o dirigente disse que no serviço de pediatria, desde dezembro de 2020, “saíram sete enfermeiros com largos anos de enorme experiência na especialidade”.
Para inverter a atual situação, a Acreditar considera que é preciso reconhecer os profissionais de saúde, valorizando carreiras e remunerações.
No dia Dia Internacional da Criança com Cancro, que hoje se assinala, a instituição afirma o seu compromisso em apoiar crianças e jovens com cancro e as suas famílias.
PR/HN/Vaishaly Camões
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