Boris Johnson apela à vacinação em dia de novo recorde no Reino Unido mas descarta novas medidas

O primeiro-ministro britânico admite que as próximas semanas serão “desafiadoras”, que os números vão continuar a subir, que o NHS está sobre uma enorme pressão e que alguns serviços serão interrompidos devido a ausências das respetivas equipas. No entanto, não tem dúvidas de que graças à vacinação há um nível “substancial” de imunidade entre população. Por isso mesmo, garante que “o melhor que todos podem fazer para ajudar o NHS é vacinarem-se”.

Segundo o primeiro-ministro, 90% dos pacientes internados nos cuidados intensivos não estão vacinados. Boris Johnson assegura que se todos fizerem a sua parte é possível “enfrentar esta onda Ómicron” sem fechar o país uma vez mais e mantendo as crianças na escola.

Nesse sentido, garante que na próxima semana serão disponibilizados testes diários para trabalhadores essenciais identificados; apela para que o teletrabalho, sempre que possível, se mantenha; que as pessoas usem máscara e façam testes antes de irem para algum ambiente mais propício ao contágio; e, sobretudo, que se vacinem.

Aliás, a vacina é apontada como sendo a grande arma contra a covid-19 e o PM britânico não esconde alguma tristeza por ainda existirem 9 milhões de pessoas por vacinar. No entanto, acredita que este é o momento certo para corrigirem esta situação.