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Gouveia e Melo defende que vacinação por “grupinhos” é ineficaz – ZAP

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Mário Cruz / Lusa

Henrique Gouveia e Melo, coordenador do plano de vacinação contra a covid-19, defendeu que Portugal deve começar a vacinar também por idade. O responsável da task force considera que “não faz sentido ficar a maior parte da população à espera que se vacinem os grupinhos todos”.

A vacinação apenas por grupos prioritários tem os dias contados.

Em entrevista à rádio Renascença e ao jornal Público, Henrique Gouveia e Melo, coordenador da task force para a vacinação, defendeu que o atual modelo carece de uma “organização muito complexa e cheia de regras” e por isso “dificulta toda a logística e a eficiência do processo”.

A alteração do plano, com o critério a passar a ser também a idade, está a ser discutido com a Direção-Geral da Saúde (DGS).

“Os planos têm de mudar, se os planos não mudam, o mundo não muda (…) Não se pode pensar que os planos são imutáveis”, afirma.

Para o Vice-Almirante “não faz sentido ficar a maior parte da população à espera de que se vacinem estes grupinhos todos e a acumular vacinas que podiam estar a dar proteção a pessoas”, defendeu.

Segundo o coordenador da task force o primeiro teste desta nova metodologia deve avançar na terceira semana de abril. “Vamos começar com a faixa etária que estiver por preencher, presumo que será na faixa dos 70, depois 60, depois 50, depois 40, até acabarmos”, frisou na entrevista.

A vacinação em massa contra a covid-19 prevê que as próprias pessoas a vacinar possam auto agendar a toma da vacina com a sua inscrição numa plataforma digital.

“Tenho 100 mil lugares para encher todos os dias, e, em vez de andar à procura de 100 mil pessoas para encher os lugares, quero que essas pessoas se cheguem à frente e de forma proativa tentem preenchê-los”.

“As pessoas vão poder escolher a data e o local porque isso facilita imenso o processo”, acrescentou.

Por outro lado, apesar de admitir a participação das farmácias na vacinação contra a covid-19, Gouveia e Melo, sublinha que isso acontecerá apenas “em último caso”.

O coordenador da task force sugere que os farmacêuticos podem colaborar nos centros de vacinação em massa, preparando vacinas e libertando os enfermeiros dessa tarefa.

Gouveia e Melo volta a frisar que vê a pandemia como uma verdadeira guerra e não há espaço para baixar as armas. “Isto é uma guerra, não são tanques, carros de combate, navios, não são pessoas a disparar sobre nós, é um vírus a disparar sobre nós”, referiu.

Ana Isabel Moura Ana Isabel Moura, ZAP //

 

Fonte: ZAP

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