
Defesa de Mangione tenta excluir arma e escritos pessoais como prova

Vídeos da detenção de Luigi Mangione, acusado de assassinar o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, foram exibidos esta segunda-feira num tribunal de Manhattan, no âmbito de audiências preliminares que visam definir que provas poderão ser usadas no julgamento.
Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui.
As imagens mostram Mangione dentro de um restaurante McDonald’s, em Altoona, na Pensilvânia, a ser abordado pela polícia. Seguem-se mais de 30 minutos de conversa com os agentes, antes de ser formalmente detido.
A gravação não tem som, mas será um dos elementos centrais na decisão do juiz Gregory Carro sobre a legalidade das declarações feitas pelo arguido à polícia.
A defesa de Mangione, de 27 anos, alega que o seu cliente foi “ilegalmente revistado e interrogado” e quer impedir que declarações prestadas e objetos apreendidos sejam usados como prova.
Entre os bens encontrados na sua mochila estão uma arma impressa, um silenciador, aparelhos eletrónicos e escritos pessoais que, segundo a acusação, o implicam diretamente no homicídio.
Mangione foi detido em dezembro de 2024, dias depois de o executivo Brian Thompson ter sido baleado mortalmente numa rua de Midtown Manhattan. Tornou-se desde então uma figura controversa, com alguns apoiantes a vê-lo como símbolo da frustração popular com os custos do sistema de saúde norte-americano.
“Tenho aqui um cliente que parece o tipo que matou o CEO e os outros clientes estão muito nervosos”, pode ouvir-se numa chamada de emergência feita por uma funcionária do restaurante McDonald’s, também reproduzida em tribunal.
No exterior do tribunal, manifestantes exibiram cartazes e mensagens de apoio, incluindo uma faixa com a inscrição “Free Luigi” e um manifestante vestido como o vilão do videojogo Super Mario Bros.
Source link
