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Administradores de hospitais aplaudem escolha de Carlos Alexandre para liderar a nova unidade de combate à fraude no SNS

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Uma escolha acertada“. É deste modo que o presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH), Xavier Barreto, reage ao anúncio de que o juiz Carlos Alexandre vai liderar a nova unidade de combate à fraude no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Em declarações à Renascença, Xavier Barreto fala de “uma boa opção por parte do Governo”, por se tratar de “alguém com experiência, com competência reconhecida na investigação judicial, que já lidou muitas vezes com casos muito complexos”.

Carlos Alexandre é conhecido pela sua atuação em processos mediáticos, como a Operação Marquês.

Apesar de “certamente, não ter todo o conhecimento necessário sobre o setor da saúde”, Xavier Barreto acredita que Carlos Alexandre “se reunirá de um conjunto de profissionais que tenham esse conhecimento que é necessário à investigação”.

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Sobre a unidade, o presidente da APAH considera que “a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) já reunia de alguma forma esta competência”, mas “a saúde tem especificidades, é preciso conhecer bem o setor e os seus diferentes atores“.

Xavier Barreto acredita que a nova unidade “terá um foco maior na investigação, na deteção de padrões, quer de consumo quer de organização de equipas”.

“Uma unidade especializada pode reunir este conjunto de competências que eventualmente o Ministério Público não tenha a partir daí”, remata.

O juiz Carlos Alexandre vai chefiar a nova unidade de combate à fraude no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A notícia de que o juiz Carlos Alexandre vai chefiar a nova unidade de combate à fraude no SNA foi avançada pelo Jornal de Notícias, esta quarta-feira, e, entretanto, confirmada à Renascença por fonte do Governo.

A estrutura, que visa detetar desperdícios e investigar práticas ilícitas no setor da saúde pública, tem como meta alcançar uma poupança de cerca de 800 milhões de euros.

De acordo com o mesmo jornal, o magistrado exercerá um mandato de três anos, com uma remuneração mensal bruta de 6.100,94 euros, correspondente ao nível 102 da tabela da função pública. Além disso, receberá um abono de representação equivalente a 40% do salário base, cerca de 2.440 euros mensais, pago 12 vezes por ano. O cargo é equiparado ao do presidente do Mecanismo Nacional Anticorrupção, sendo igualmente nomeado por resolução do Conselho de Ministros.

A criação da nova entidade de combate à fraude na Saúde foi aprovada em 22 de outubro pelo Conselho de Ministros e deverá ser publicada ainda hoje em Diário da República, permitindo o início das suas atividades.


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