Atualidade

Cotrim diz que apoiantes de Marques Mendes “se sentiram autorizados” a pressionar. Jorge Pinto quer ser a surpresa das eleições

Publicidade - continue a ler a seguir


João Cotrim de Figueiredo afirmou esta noite, no debate da RTP, que as pressões da candidatura de Marques Mendes terminaram e que o assunto está encerrado.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui.

No início do debate com Jorge Pinto, Cotrim de Figueiredo foi questionado sobre as declarações do diretor de campanha de Marques Mendes, que o acusou de “cobardia” e de fazer insinuações. Na resposta, Cotrim não pediu desculpa, confirmou que as pressões cessaram e lançou uma farpa à candidatura rival.

“Essa coisa da cobardia faz um bocado de impressão, especialmente quando vem de uma campanha que até agora não soube explicar exatamente porque é que apoiantes seus se sentiram autorizados ou à vontade para pressionar a não avançar ou pensar já em desistir a favor de Marques Mendes”, disse Cotrim de Figueiredo.

Publicidade - continue a ler a seguir

“Quando eu disse o que disse, era para que essas pressões parassem, e pararam. Portanto, esse objetivo está atingido. Entretanto, o próprio candidato de Marques Mendes veio dizer que essas pessoas não estavam mandatadas, e eu acredito. Portanto, para mim, neste momento, não tenho mais nada a dizer”, concluiu.

No debate com Jorge Pinto, deputado do Livre, ficaram visíveis as diferentes visões de ambos sobre diversos temas, incluindo o Serviço Nacional de Saúde.

Jorge Pinto defende que, se o Governo não for capaz de resolver os problemas do SNS, o Presidente da República deve promover um debate nacional, a que chama Estados-Gerais da Saúde.

“Dizer a um Governo, qualquer Governo: tem um tempo limitado para dar resposta aos problemas do SNS. Não resolvem? Eu convoco uns Estados-Gerais da Saúde, para que toda a sociedade civil, para que os médicos, para que os enfermeiros, para que os utentes, para que os partidos políticos possam discutir aprofundadamente aquilo que é o SNS e como é que nós vamos corrigir os seus problemas. Isto um Presidente da República pode fazer. Um Presidente da República não vai legislar o que quer que seja”, disse Jorge Pinto.

Para João Cotrim de Figueiredo, essa proposta retira espaço à oposição e representa uma postura excessivamente intervencionista.

“Não só é um tipo de intervencionismo, como diminui a oposição que o senhor diz querer proteger. Portanto, ao substituir-se àquilo que os partidos da Assembleia da República não conseguem fazer, está a fazer o quê? Está a diminuí-lo. E ouvi-o queixar-se de que a esquerda em Portugal se tinha reduzido para 32% dos votos. Nem aos 22 chegava”, afirmou o candidato apoiado pela Iniciativa Liberal.

No capítulo laboral, as posições voltaram a divergir. Cotrim de Figueiredo defendeu que a lei laboral é necessária, considerando-a “um passo em frente relativamente à flexibilização da legislação laboral que é necessária para que Portugal se adapte àquilo que vem aí”.

Jorge Pinto contestou as alterações, acusando a direita, onde inclui a Iniciativa Liberal, de querer transformar o país num modelo com baixos padrões laborais.

“Aquilo que me parece é que esta direita quer transformar Portugal no Bangladesh, mas naquele Bangladesh do qual os próprios fogem: de contratos informais, de longas horas de trabalho, de facilitar o despedimento, de dificultar o próprio direito à greve. Este não é o país que eu quero”, concluiu o candidato do Livre.


Source link

Publicidade - continue a ler a seguir

Seja membro da PortalEnf 




[easy-profiles template="roundcolor" align="center" nospace="no" cta="no" cta_vertical="no" cta_number="no" profiles_all_networks="no"]

Portalenf Comunidade de Saúde

A PortalEnf é um Portal de Saúde on-line que tem por objectivo divulgar tutoriais e notícias sobre a Saúde e a Enfermagem de forma a promover o conhecimento entre os seus membros.

Deixe um comentário

Publicidade - continue a ler a seguir
Botão Voltar ao Topo