
Neta de JFK tem cancro terminal – e atira dura crítica ao seu primo Robert F. Kennedy
Embaixada dos EUA em Londres / Wikimedia
Tatiana Kennedy Schlossberg
Tatiana Schlossberg tem apenas 35 anos. Tem noção de que provavelmente perderá a sua batalha contra o cancro.
Tatiana Schlossberg, neta de John F. Kennedy, anunciou neste fim-de-semana que tem um cancro, já em fase terminal.
A jovem de apenas 35 anos tem noção de que provavelmente perderá a sua batalha contra o cancro – e não hesita em criticar o seu primo Robert F. Kennedy, que era Secretário de Saúde dos EUA.
O seu médico disse que Tatiana pode ter apenas um ano de vida, escreveu a própria na revista The New Yorker.
A jornalista conta que soube do diagnóstico há um ano e meio, em maio do ano passado, quando tinha 34 anos.
Tinha feito exames porque, depois de ser mãe pela segunda vez, um médico reparou que tinha demasiados glóbulos brancos: tem leucemia mieloide aguda, com uma mutação rara que ocorre geralmente em pessoas mais velhas.
Já fez vários ciclos de quimioterapia, já realizou dois transplantes de células estaminais, participou em ensaios clínicos. Mas o fim estará próximo.
No mesmo artigo, Tatiana Schlossberg acusou o seu primo, Robert F. Kennedy (antigo membro da Casa Branca sob a presidência de Donald Trump) de potencialmente prejudicar doentes oncológicos, como ela, através das suas políticas.
“Enquanto passava cada vez mais tempo a falar com médicos, enfermeiros e investigadores que tentavam melhorar a vida de outras pessoas, vi o Bobby (Robert) cortar quase 500 milhões de dólares da investigação sobre vacinas de mRNA — uma tecnologia que poderia ser utilizada contra certos tipos de cancro”.
Tatiana Schlossberg também desabafou sobre o seu maior medo: os dois filhos, pequenos, poderem esquecê-la.
“Durante toda a minha vida, tentei ser boa, boa aluna, boa irmã e boa filha, e proteger a minha mãe, nunca a aborrecendo ou irritando. Agora, acrescentei uma nova tragédia à vida dela, à vida da nossa família, e não há nada que eu possa fazer para a impedir”.
O artigo de Tatiana Schlossberg foi publicado no 62.º aniversário do assassinato do seu avô, John F. Kennedy, que morreu no dia 22 de Novembro de 1963.






