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Governo cria projeto piloto para três casas de acolhimento de crianças ligadas à saúde mental

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A secretária de Estado da Ação Social e Inclusão, Clara Marques Mendes, anunciou esta quinta-feira um projeto piloto que vai criar três casas de acolhimento especializadas na saúde mental das crianças que enfrentam a institucionalização e um processo de acolhimento.

São unidades específicas de saúde mental, equipas transversais e multidisciplinares que tratam a criança no acolhimento quando tem problema de saúde mental. O objetivo é que façam ambulatório nas demais casas de acolhimento também. Vamos avançar com um projeto piloto e, para já, avançar com três casas para representar norte, centro e sul”. Não revelando já a data do arranque destas casas, Clara Marques Mendes afirmou que pretende que possam ser realidade no primeiro trimestre do próximo ano.

A governante falava, esta manhã, na Fundação Calouste Gulbenkian, onde se assinala esta quinta-feira o aniversário da convenção sobre os direitos da criança, que junta a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e o Instituto da Segurança Social.

Clara Marques Mendes referiu, ainda que “não basta criar legislação, é preciso avaliar políticas”, e foi dessa avaliação que saiu a decisão de prolongar a campanha “todos juntos pelo acolhimento familiar”, para tentar sensibilizar a sociedade para a importância de ser família de acolhimento e ajudar as 5987 crianças que precisam de um lar que vá além da instituição a que hoje chama casa.

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Aumentaram as famílias de acolhimento e, num ano, há mais 94 crianças acolhidas

Verificámos efeitos positivos da campanha junto das crianças. Aumentaram as famílias de acolhimento, num ano passámos de 388 para 504 famílias de acolhimento. Crianças em acolhimento temos hoje 450 e tínhamos há um ano 356. Isto mostra que a campanha foi num bom sentido.”

Questionada sobre o que impede muitas vezes a sociedade de avançar para o acolhimento de crianças, Clara Marques Mendes diz que está ligado ao afeto.

“Há um aspeto identificado, e é o que às vezes afasta e não motiva o acolhimento: o afeto que se ganha à criança. Muitas famílias tinham receio de ficar muito ligadas à criança e ter dificuldade de se separar. O que é suposto é ser uma medida temporária e a criança voltar a família biológica e nós o que mostramos é que nunca se perde a ligação e esta é mesmo essencial para se ser família de acolhimento”, explicou.


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