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Lares de idosos devem ter “programa de prevenção e reabilitação oral”, defende estudo

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O acesso à saúde oral no Serviço Nacional de Saúde deve ser alargado a mais idosos. Esta é uma das recomendações feitas no estudo a que a Renascença teve acesso, elaborado pelo Fórum Saúde XXI.

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“Uma das principais propostas incide sobre a ampliação do acesso aos cuidados de saúde oral no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente, através da inclusão de serviços especializados em odontogeriatria e da implementação de consultas regulares de rastreio e prevenção para a população idosa”, lê-se no documento.

O estudo do Fórum Saúde XXI vai ser publicamente apresentado esta quinta-feira durante a conferência “O Poder do Terceiro Sorriso – Saúde Oral e longevidade em debate”.

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Atualmente, apenas os beneficiários do Complemento Solidário para Idosos que sejam utentes do SNS podem beneficiar dos cheques-dentista.

O estudo defende, por exemplo, a “inserção de programas de prevenção e reabilitação oral em unidades de cuidados continuados e lares de idosos, de forma a garantir uma abordagem preventiva e terapêutica eficaz para este grupo etário”.

As recomendações surgem numa altura em que o Barómetro de Saúde Oral, recentemente divulgado, revelava que, em Portugal, seis em cada dez portugueses não têm a dentição completa e que 70% desconhece que há consultas de saúde oral no Serviço Nacional de Saúde.

O estudo aponta que “a promoção da saúde oral deve ser considerada como uma componente essencial nos cuidados de saúde integrados, dada a sua influência no equilíbrio emocional e na qualidade de vida dos indivíduos”.

O documento reforça que a “correlação entre a saúde oral e a saúde geral está bem documentada na literatura”.

Um dos exemplos apontados é que as “doenças periodontais, tais como a gengivite e a periodontite, podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares”.

Já a perda de dentes “não reabilitada está associada a deficiências nutricionais, uma vez que a dificuldade na mastigação pode levar a uma ingestão inadequada de fibras, vitaminas e proteínas, favorecendo o desenvolvimento de doenças metabólicas, como diabetes mellitus e obesidade, bem como patologias cardiovasculares”.

O estudo destaca ainda que há uma “relação entre edentulismo [perda de dentes] e declínio cognitivo, evidenciando que a perda dentária pode estar correlacionada com maior risco de desenvolvimento de demência, possivelmente devido a alterações na função mastigatória e ao consequente impacto na neuroplasticidade cerebral”.


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