Atualidade

Um “Big Brother” pode ajudar a eficiência dos hospitais? Na Irlanda, acreditam que sim

Publicidade - continue a ler a seguir

É quase como criar um “Big Brother” nos blocos operatórios. Não para apanhar conversas indiscretas entre médicos ou mexericos hospitalares, mas sim para recolher informações que possam ajudar a gerir de forma eficiente os recursos, desde materiais a humanos.

A ideia surgiu de uma irlandesa, mas que estava com a cabeça noutras geografias, algumas mais perto (como o Reino Unido), outras mais longe, exemplo dos Estados Unidos. O certo é que não é só em Portugal que os hospitais lidam com serviços encerrados, longas filas de espera para cirurgias ou dificuldade em atrair profissionais.

Niamh Donnelly não se contentou com o argumento do envelhecimento da população e, por isso, pegou numa ponta do problema e tentou resolvê-lo. Será que os enfermeiros e médicos podiam ser mais eficientes nas cirurgias? A resposta é “sim”, mas precisam de ajuda.

“Em cada bloco operatório, colocamos um sensor com inteligência artificial que monitoriza continuamente o trabalho. O sistema avançado de visão computacional é capaz de prever com precisão quando a cirurgia passará para a etapa seguinte. Além disso, funciona como um controlador de tráfego aéreo, enviando alertas em tempo real para as equipas, informando-os exatamente onde e quando precisam de estar”, assinalou, num “pitch” de apresentação de cinco minutos na Web Summit, da sua start-up Akara Robotics.

Publicidade - continue a ler a seguir
Uma década de apoio a startups portuguesas. Setor representa "1% do PIB e 1,5% das exportações"

O objetivo é colocar a tecnologia ao serviço dos profissionais, recolhendo e tratando por eles dados que não são médicos, mas operacionais e de organização dos serviços – assim, médicos e enfermeiros ficam livres para um maior número de tratamentos e de operações.

A empresa diz ter resultados muito positivos e já ter aumentado a eficiência em 40% das equipas cirúrgicas de um hospital em Los Angeles, nos Estados Unidos. Em Portugal, o serviço ainda não foi implementado, mas o objetivo está traçado até 2030 – e, quando e se chegar, também pode vir a ser uma ajuda para a limpeza dos espaços.

“Quando o nosso sensor deteta que a sala está pronta para ser limpa, aciona os nossos robôs autónomos de descontaminação, que já estão patenteados e que podem desinfetar as salas de hospital mais rapidamente e com um padrão mais elevado”, rematou.


Source link

Publicidade - continue a ler a seguir

Seja membro da PortalEnf 




[easy-profiles template="roundcolor" align="center" nospace="no" cta="no" cta_vertical="no" cta_number="no" profiles_all_networks="no"]

Portalenf Comunidade de Saúde

A PortalEnf é um Portal de Saúde on-line que tem por objectivo divulgar tutoriais e notícias sobre a Saúde e a Enfermagem de forma a promover o conhecimento entre os seus membros.

Deixe um comentário

Publicidade - continue a ler a seguir
Botão Voltar ao Topo