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“Seria um desperdício” não ter tutores de IA nas escolas, diz ministro da Reforma do Estado

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O ministro Adjunto e da Reforma do Estado, Gonçalo Matias, defende que a utilização do Amália, o ChatGPT “à portuguesa” lançado há um ano pelo primeiro-ministro, pode ajudar os alunos portugueses e garante que “não está em causa” nem a redução do papel do professor nem o desvio de dinheiro que podia ser utilizado para atrair docentes.

No podcast Renascença/EuranetPlusIsto não é só Europa“, gravado ao vivo na Web Summit em Lisboa, o responsável pela pasta da digitalização avança também que está a ser estudada a possibilidade de prevenir fraudes no Serviço Nacional de Saúde através da inteligência artificial e insiste nos projetos-piloto para introduzir tecnologia na triagem de doentes na linha SNS 24 e no INEM.

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Quanto ao anúncio feito na Web Summit – de que quer tornar Portugal em “líder mundial” de inteligência artificial -, Gonçalo Matias adianta que quer o objetivo concretizado num máximo de dois anos e rejeita as críticas sobre uma meta demasiado ambiciosa ou um estilo excessivo: “Eu estava entusiasmado, mas não me arrependo”.

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No arranque da Web Summit, lançou Portugal para a liderança mundial neste setor, nomeadamente para a construção de gigafábricas de inteligência artificial, mas sem estratégia vai ser difícil. Já anunciou que vai lançar a Estratégia Nacional para a Inteligência Artificial, a minha pergunta muito concreta é: quando e quando é que entrará em vigor?

Nós temos uma estratégia dupla. Por um lado, uma estratégia para a inteligência artificial que será lançada até o final deste ano. E também uma estratégia para posicionar Portugal como um “hub” de “gigafactories” de inteligência artificial. São duas estratégias paralelas, mas que não são exatamente iguais.

Sobre as gigafábricas, a estratégia é muito específica e eu gostava de explicar isso para não parecer algo que é irrealista, que é sonhador e que não tem adesão à realidade. Portugal tem uma condição única do ponto de vista geoestratégico, da qualidade das suas infraestruturas e também da amarração dos cabos submarinos que vêm dos Estados Unidos e que ligam a Europa a outros continentes. Isto torna Portugal numa localização única e um interesse grande para as empresas.

Brad Smith, o presidente mundial da Microsoft, com quem estive reunido, anunciou um investimento de cerca de dez mil milhões de euros. E há outras empresas a olhar para essa realidade.

Mas não tendo Portugal ainda nenhuma gigafábrica, lançá-lo já como um líder mundial, não terá sido precipitado?

Há, sobretudo, uma ambição. É evidente que essa realidade não existe hoje, mas o tamanho do nosso sucesso será o tamanho da nossa ambição. Sines é um hub que já existe, nós temos uma candidatura junto da Comissão Europeia para a construção de uma gigafábrica em Portugal. Enquanto representante do governo português, tenho que projetar essa ambição de Portugal num evento que tem milhares de pessoas.

Eu estava entusiasmado, é verdade, é preciso contextualizar, era uma plateia com 70 mil pessoas e eu estava a projetar a imagem de Portugal. Não me arrependo um segundo disso.

E há um prazo específico para concretizar essa ambição? Cinco ou dez anos?

É bem menos que isso e vou dizer-lhe porquê. Porque esta tecnologia muda todos os dias, porque esta tecnologia avança a um ritmo alucinante. E se nós não temos condições para atrair e fixar este investimento e oferecer condições rápidas para atrair esse investimento, ele não vai acontecer. Temos de ter a acontecer dentro de um ano, eu diria.


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