
Seguro sai da gaveta. Afinal, é de “uma esquerda moderna e moderada”
O candidato presidencial António José Seguro afirmou esta sexta-feira que é de “uma esquerda moderna e moderada”, mas garantiu que não pretende ir para Belém fazer política partidária.
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Em declarações aos jornalistas, à margem de uma conferência sobre economia e habitação em Guimarães, no distrito de Braga, António José Seguro manifestou-se “muito confiante” de que, no dia 18 de janeiro, data das eleições presidenciais, não só passará à segunda volta como será o candidato mais votado.
“Toda a gente sabe quais são as minhas origens. Eu venho do espaço do socialismo democrático, da social-democracia, tenho uma vida de luta por valores. As pessoas sabem onde estão os meus valores. Eu sou de uma esquerda moderna e moderada, de uma esquerda que preserva a liberdade, a igualdade de oportunidades, a justiça social, que quer que o país progrida. Sou um defensor da Constituição da República, sou um europeísta e, portanto, estes são os meus valores, este é o meu código genético”, referiu.
Contudo, sublinhou que, mais importante do que saber de onde se vem, é saber para onde se quer ir.
“Eu quero ser o Presidente de todos os portugueses, não vou para a Presidência da República para fazer política partidária. Quero representar todos, porque tenho uma urgência: ajudar a contribuir para que os portugueses tenham uma vida melhor”, frisou o antigo secretário-geral do PS.
Quanto aos resultados das eleições de 18 de janeiro, António José Seguro disse-se tranquilo e confiante.
“Sou uma pessoa muito tranquila e estou muito confiante que no dia 18 de janeiro não só passarei à segunda volta, como serei o candidato mais votado para ser Presidente da República”, apontou.
Sobre os problemas na área da Saúde, Seguro escusou-se a comentar se a ministra Ana Paula Martins deve ou não abandonar o cargo, frisando que o seu foco está em encontrar soluções.
“A minha preocupação é que os atores políticos encontrem as soluções para resolver um problema grave que nós temos, que é a dificuldade que os portugueses têm no acesso à saúde. O resto eu deixo para os partidos políticos”, afirmou.
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