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Cerca de dois em cada três adultos têm défice de vitamina D

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A falta de vitamina D afeta seis em cada dez adultos e está na origem da osteoporose, que afeta cerca de 800 mil portugueses. Para os próximos 25 anos, projeções apontam para um aumento de 32% das fraturas relacionadas com o défice de vitamina, que é essencial para a absorção do cálcio e fósforo, essenciais para a formação e manutenção dos ossos fortes.

Cátia Duarte, médica e investigadora principal do estudo “Prevalence of Vitamin D Deficiency in the Portuguese Population alerta à Renascença que a “deficiência de vitamina D é um problema de saúde pública em Portugal”. “São necessárias estratégias de prevenção, sobretudo, em grupo de risco e durante os meses frios”, afirma.

Mas a reumatologista da ULS de Coimbra lembra que a vitamina D tem outras funções importantes, a nível do sistema imunitário, do sistema cardiovascular e em termos de diferenciação celular.

O défice de vitamina D tem sido associado, também, a múltiplas outras patologias e condições como, doenças autoimunes e cardiovasculares, maiores níveis de fadiga, de dor crónica e, até mesmo, a níveis mais elevados de depressão”, o que a leva a concluir que “a carência de vitamina D tem grande impacto na saúde das pessoas”.

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Durante o inverno, quando a produção natural de vitamina D pela exposição solar diminui, a alimentação pode ser uma aliada.

Peixes gordos como sardinha, cavala e salmão são boas opções para suprir as necessidades diárias” diz o nutricionista João Rodrigues. Embora em menor quantidade, “há outros peixes gordos que também vão tendo alguma vitamina D, como o robalo e a dourada; num patamar inferior em termos de quantidade de vitamina D, temos a gema do ovo e, num patamar, ainda mais baixo temos os cogumelos shitake”.

Em caso de necessidade, João Rodrigues diz que “é possível recorrer a alimentos fortificados e quando tudo isto falha ainda há a suplementação”.

Cátia Duarte sublinha que são relativamente baixas “as quantidades de vitamina D que conseguimos obter através da dieta” daí a importância dos alimentos fortificados que, segundo diz, “em alguns países nórdicos fazem parte das medidas gerais para diminuir o défice de vitamina D”.


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