
Jorge Pinto: “Eu sou um candidato do regime sem medo e sem vergonha de o dizer”
Jorge Pinto assume-se como candidato à Presidência da República porque sente a República ameaçada, e propõe um pacto com nove pilares de onde se destaca a defesa da liberdade, a habitação e a saúde.
Num discurso de quase 40 minutos, o candidato apoiado pelo Livre diz que se candidata pelas suas avós que viveram 48 anos sem liberdade e afirma que a sua candidatura é “de todas e para todas as gerações”.
O candidato que não quer “soar a alarmista” afirma que “é o nosso regime que está em causa”, e é por isso que propõe um pacto republicano com nove propostas. “um pacto na defesa do regime”, reforçou.
Perante um cineteatro repleto, Jorge Pinto reconheceu uma realidade difícil para a esquerda com um Governo mais à direita, com as principais câmaras do País geridas pelo PSD e com as regiões autónomas com presidência social-democrata. E é por isso que também se candidata para que se a direita tiver a tentação de uma revisão “drástica da Constituição”, promover dissolver a Assmbleia da República.
No seu discurso Jorge Pinto também explicou a razão da sua candidatura. Diz que é candidato porque, apesar de ter esperado a esquerda não apresentou uma candidatura agregadora.
“Eu esperei até à vigésima quinta hora que pudesse surgir uma candidatura de fora da esfera partidária para agregar as forças, para que a esquerda vencesse esta eleição e finalmente voltasse à Presidência da República. Essa candidatura não surgiu. Nós precisamos de uma candidatura da esquerda democrática e foi por isso que avancei”, justificou.
O candidato terminou o seu discurso com o reforço da ideia da defesa da República, porque não quer deixar que “este seja o funeral da República”, e assegurou que a sua campanha, “esta campanha é uma campanha para os que resistem, uma campanha para os que não desistem”.
Rui Tavares enviou mensagem
Em Amarante foi notada a ausência de Rui Tavares. O porta-voz do Livre não pôde estar presente por razões pessoais, mas enviou uma mensagem de apoio a Jorge Pinto “alguém aberto ao mundo, corajoso e solidário”.
Tavares diz que o candidato tem “sempre uma palavra de amizade, de alegria e de encorajamento para aqueles que mais precisam”, mas também é alguém que assume “o saudável desafio e a firmeza perante aqueles que são intolerantes, grosseiros, ou que preferem destruir tudo aquilo que custou a construir”.
“Será um gosto ver como o país vai descobrir a personalidade e a trajetória, e a força moral e a do Jorge Pinto. É uma candidatura que trará a esta eleição presidencial aquilo que ela precisa.
É por isso que o meu apoio e mais do que isso o meu entusiasmo nestas eleições vai para a candidatura de alguém que sabe dizer presente”, conclui a sua mensagem vídeo.
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