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Almada, Barreiro e Setúbal sem urgências de partos

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Os serviços de urgência de obstetrícia e bloco de partos dos hospitais de Almada, Barreiro e Setúbal estiveram encerrados na noite de sexta-feira para sábado, deixando toda a Margem Sul do Tejo sem cobertura nesta área essencial da saúde materna.

Segundo a RTP, nenhum dos três hospitais da Península de Setúbal – Garcia de Orta (Almada), Nossa Senhora do Rosário (Barreiro) e São Bernardo (Setúbal) – teve o serviço a funcionar até às 08h00 de sábado. As corporações de bombeiros da região foram informadas de que deverão encaminhar as grávidas para o sistema de emergência médica (CODU), que decidirá o hospital mais próximo com capacidade de resposta.

De acordo com a mesma fonte, a situação deve-se à falta de médicos obstetras e enfermeiros especialistas em saúde materna, bem como à dificuldade em garantir escalas completas. No Hospital Garcia de Orta, vários médicos prestadores de serviço manifestaram indisponibilidade para assegurar os turnos noturnos, levando ao encerramento temporário do bloco de partos.

No Hospital do Barreiro, a urgência de obstetrícia tem vindo a funcionar apenas alguns dias por semana, e em Setúbal, o encerramento simultâneo com os restantes hospitais deixa a Margem Sul completamente desprovida deste tipo de urgência.

Ainda segundo a RTP, este cenário tem levado a um aumento dos partos realizados em ambulâncias ou em trânsito, registados por corporações de bombeiros locais. A ausência de serviços disponíveis em três hospitais-chave agrava os riscos e o stress das futuras mães, sobretudo em situações de emergência.

O Ministério da Saúde garantiu à RTP que está a acompanhar a situação e que todas as grávidas serão encaminhadas e atendidas em segurança. No entanto, sindicatos e comissões de utentes da área da saúde alertam para uma crise prolongada, exigindo a contratação urgente de mais profissionais e a reorganização do mapa de serviços de obstetrícia na região.

A Margem Sul voltou assim a enfrentar uma noite de incerteza, com três dos seus principais hospitais sem capacidade de resposta para partos e emergências obstétricas — um cenário que, segundo profissionais do setor, revela o colapso iminente de um sistema já sobrecarregado.

Fonte: Lifestyle Sapo

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