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PBPS/2025: Valor e Sustentabilidade no Sistema de Saúde

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Na 18.ª Edição do Prémio de Boas Práticas em Saúde, uma iniciativa da APDH, a Mesa 1 dedicou a sua sessão de discussão à apreciação de um conjunto de projetos inovadores na área da saúde, com particular foco na saúde mental e na integração de cuidados. A porta-voz do júri, Ana Clara Silva, iniciou a […]

Na 18.ª Edição do Prémio de Boas Práticas em Saúde, uma iniciativa da APDH, a Mesa 1 dedicou a sua sessão de discussão à apreciação de um conjunto de projetos inovadores na área da saúde, com particular foco na saúde mental e na integração de cuidados. A porta-voz do júri, Ana Clara Silva, iniciou a sua intervenção com um agradecimento à embaixada de madeirenses presente e aos colegas de júri, realçando o esforço e a visibilidade que todos os projetos conseguiram conferir a áreas por vezes menos reconhecidas, considerando os seus intervenientes como pequenos heróis.

Foi salientado que todos os projetos apresentados realizaram uma nítida transição, antecipando cenários futuros e deslocando o foco da componente mais dura do tratamento para a prevenção, continuidade de cuidados e funcionalidade. Foi destacado o projeto “Casa na Árvore” da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa como um exemplo de inovação e diferença, mesmo dentro de parâmetros organizacionais rígidos, demonstrando que é sempre possível fazer mais e diferente. Todos os projetos partilharam o fator comum de se centrarem nas pessoas, introduzindo novas formas de intervenção.

Foi especialmente enaltecida a componente do projeto “Regressa” da ULS de Coimbra, visto como um antídoto para o ciclo das portas giratórias na saúde mental, pela sua capacidade de sinalizar pontos críticos e sensíveis das organizações. A capacidade de gerar ganhos mensuráveis em termos de função, participação, proteção da qualidade de vida futura e redução de custos evitáveis foi um ponto unânime e de grande destaque em todos os trabalhos.

A porta-voz referiu ainda a importância do reconhecimento do esforço territorial, nomeadamente em regiões como o Alentejo, que enfrenta desafios de dispersão geográfica semelhantes aos das ilhas. Abordou também a questão do défice de atenção e hiperatividade, um problema que considerou frequentemente banalizado, elogiando a forma como um dos projetos o inventariou ao longo de todo o ciclo de vida, enquadrando-o numa política de longevidade que garante a integração da pessoa.

Como perspetiva de futuro, foi sublinhada a necessidade de não deixar estes projetos isolados, mas de os sistematizar num modelo lógico que permita a sua escalabilidade. Foi realçada a figura do enfermeiro gestor de transição ou navegador, identificado num dos projetos como uma figura facilitadora e de segurança, cujo papel deveria ser reconhecido e expandido no Sistema Nacional de Saúde. Foi também referida a importância de compreender como estes projetos conseguem sobreviver em contextos de adversidade, como picos de procura ou constrangimentos orçamentais.

Em jeito de conclusão, a porta-voz do júri afirmou que os projetos materializam uma visão de um sistema de saúde que aprende e se antecipa, com um desenho modular que permite escalar, partilhando uma camada comum de governança de dados e economia da saúde, com o foco em criar valor hoje e proteger o sistema amanhã.

RE/HN

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