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Associações de Doentes apelam à regulamentação urgente da Carta para a Participação Pública em Saúde

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Mais de duas dezenas de associações pedem a regulamentação urgente da Carta para a Participação Pública em Saúde, aprovada em 2019 e que nunca foi regulamentada, e defendem que a sua participação não é um favor, mas um direito e uma oportunidade para desenhar um sistema mais justo e mais eficiente.

Numa tomada de posição conjunta, anunciam que querem ser parte ativa nas decisões sobre as políticas de saúde, que afetam os seus cuidados e a sua qualidade de vida.

Jaime Melancia, da Plataforma Saúde em Diálogo, diz à Renascença que não basta serem pontualmente ouvidos, como consultores. Diz que é preciso mais, é preciso “estarmos inseridos nos organismos e nas entidades, participar ativamente para que a nossa voz seja realmente escutada e possa influenciar as decisões para termos melhores cuidados de saúde”.

Seis anos depois de ter sido aprovada na Assembleia da República, a Carta para a Participação Publica em Saúde continua por regulamentar. É apenas um exemplo de boas decisões que não saem do papel, diz Jaime Melancia.

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“Muitas vezes temos decisores que aprovam determinadas políticas de saúde que não se efetivam porque não há quem fiscalize o que tem de ser feito. A Carta para a Participação Publica em Saúde tinha 90 dias para ser regulamentada, portanto, dá ideia de que se não formos nós a intervir, as coisas são proteladas no tempo e acabam por ser ultrapassadas por outras necessidades, seja uma pandemia ou outra coisa qualquer”, afirma.

As mais de 20 associações envolvidas alertam que o afastamento sistemático dos doentes dos processos de decisão não é apenas injusto, mas também contraproducente.

O responsável da Plataforma Saúde em Diálogo sublinha, de resto, que “se há algo em que somos peritos é nas nossa doenças. Sabemos o que é viver com doenças, especialmente com as doenças crónicas, os cuidados de que precisamos e as prioridades que são necessárias nas organizações dos serviços de saúde”. Para concluir que “Sabemos perfeitamente aquilo que queremos e os caminhos que devem ser seguidos para lá chegar”.


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