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Norte inicia ronda de protestos por aumentos salariais nas IPSS

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adores das IPSS iniciam segunda-feira uma quinzena de protestos, a começar no Norte. Exigem aumentos de 150 euros, 35 horas semanais e valorização das carreiras, denunciando salários baixos e grandes diferenças para a função pública

Mais de seis dezenas de milhares de instituições particulares de solidariedade social espalhadas pelo país vão ser palco, a partir de segunda-feira, de uma vaga de plenários e manifestações. A “Quinzena de Luta nas IPSS” arranca no Norte, com passagem por Braga, Porto, Aveiro e Viana do Castelo, antes de rumar a sul. Os profissionais reclamam um aumento mensal de 150 euros, a valorização das carreiras e a redução do tempo de trabalho para 35 horas semanais.

Ana Rodrigues, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, acusa o Governo de apresentar propostas “habitualmente muito pequeninas” e de vincular os ajustes ao salário mínimo nacional. “É preciso valorizar estes trabalhadores. O Governo tem mesmo que o fazer, porque são essenciais”, insistiu, durante uma conferência de imprensa no Porto. A sindicalista alertou para o envelhecimento deste grupo profissional, com uma média de idades entre os 50 e os 55 anos, e para o facto de muitos viverem “abaixo do limiar da pobreza”.

A situação dos enfermeiros foi destacada por Rui Marroni, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses. Apesar dos avanços na função pública, os salários nas IPSS mantêm-se baixíssimos, o que provoca uma “grande rotatividade” de profissionais. “As condições são más do ponto de vista salarial”, afirmou, sublinhando que estas instituições, que incluem lares, unidades de cuidados continuados e até blocos cirúrgicos, não acompanharam a evolução registada noutros setores.

Pedro Faria, do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social, corroborou a análise, apontando para uma discrepância salarial que pode chegar aos 500 euros. Enquanto um técnico superior de nível 5 nas IPSS aufere 1.150 euros no ingresso, na administração pública está definido que os enfermeiros vão passar a receber 1.610 euros a partir de 2026. “Há uma diferença de quase 500 euros em termos salariais de base”, concretizou, ilustrando o fosso que motiva o descontentamento.

NR/HN/Lusa

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