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“Benfica tem de ser atrevido”. Hélder Cristóvão explica como abafar o canto do Newcastle

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Hélder Cristóvão pede um Benfica “atrevido” desde o início para levar os três pontos de Newcastle, na terça-feira, na Liga dos Campeões.

Em entrevista a Bola Branca, o antigo defesa de águias e “magpies” (ambos pássaros, refira-se) antevê um Newcastle “muito pressionante desde os primeiros minutos, a ser empurrado pelo seu público”. Por isso, o Benfica terá de colocar os ingleses em sentido desde o arranque.

O Benfica tem de ser atrevido. Acho que tem de se mostrar atrevimento desde os primeiros minutos. Sabemos que o Benfica primazia a sua forte organização, mas tem de ter uma transição muito precisa e tem de fazer a ferida nos primeiros minutos, porque senão o Newcastle vai acreditar perante os seus adeptos que é possível ganhar“, sustenta.

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O Newcastle tem, entre as principais armas, a criatividade de Bruno Guimarães e Anthony Gordon, além “daquela torre lá na frente”, o alemão Nick Woltemade, de 1,98 metros, que já leva cinco golos em oito jogos: “Quando o jogo está mais complicado, eles esticam o jogo e ele, que é muito forte, é muito possante, consegue sempre ganhar os duelos.”

A grande força da equipa do Eddie Howe, contudo, está nos adeptos.

O Benfica, pela sua história, é sempre um clube com outro historial. Mas o Newcastle, jogando em casa, é uma equipa muito, muito perigosa. Uma equipa muito agressiva, que joga bem à bola, com bons intervenientes, e o Benfica vai ter de estar na sua melhor versão. Se o Benfica se encolher muito, vai ter muitas dificuldades“, adverte Hélder Cristóvão.

Adeptos não deixam a equipa cair

O agora treinador destaca ainda o ambiente em St. James Park.

“É algo diferente. Eles estão mesmo com a equipa. Por mais que a equipa não consiga reagir, eles vão conseguir puxar por ela, vão conseguir que a equipa consiga atingir os níveis de agressividade e intensidade necessários. Porque eles vão estar sempre com a equipa, do primeiro a último minuto”, enaltece o antigo internacional português.

Nesta entrevista à Renascença, Hélder revela como Newcastle upon Tyne, “uma cidade muito particular, um bocado escura e fria, de gente que trabalha”, se une em torno de um só clube e o molda.

O perfil de jogador tem de ser ajustar a um bocado a isso, tem muito de querer fazer parte da família Newcastle. A partir do momento em que isso acontece, eles são idolatrados ao máximo”, salienta.

Saúde financeira, a mesma paixão

O Newcastle desceu ao Championship em 2016 e regressou no ano seguinte, sem conseguir, todavia, desamarrar-se da luta para não descer. Até que surgiu um consórcio composto pelo Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita e outros, em 2021, e o rumo mudou.

Com Eddie Howe ao leme, os “magpies” ficaram em décimo (ainda a meias com outros dois treinadores), quarto, sétimo e quinto, venceram a Taça da Liga e chegaram à Liga dos Campeões já por duas vezes.

Hélder Cristóvão fala de “um clube diferente, mas com a mesma atmosfera”, desde que o consórcio saudita assumiu o leme.

“Um clube que já participa na Liga dos Campeões, que já se mete nos três ou quatro primeiros da Premier League. É um Newcastle a revelar saúde financeira e com uma atmosfera incrível. Hoje o Newcastle consegue contratar praticamente os jogadores que entender, mas tem um perfil muito próprio de jogador”, reforça o técnico, de 54 anos.

Ou seja, a saúde financeira mudou, mas o Newcastle mantém o mesmo espírito que Hélder encontrou quando lá jogou, na época 1999/2000.

A chamada de Sir Bobby Robson

Nestas declarações a Bola Branca, o antigo defesa recorda que “vinha de uma paragem longa”, de uma lesão num joelho “que se arrastou bastante tempo, com três operações em praticamente um ano e meio”.

“Depois, recebi o telefonema do mister Bobby Robson para me juntar à equipa do Newcastle durante esse período. Acho que foi em outubro, talvez. E foi com enorme satisfação que recebi a chamada e que fiz parte da família do Newcastle”, afirma. Foi por empréstimo do Deportivo, que não o ia inscrever nas competições: “Concordei com o clube nesse aspeto, que ainda me faltava algum período de recuperação, mas consegui recuperar ligeiramente mais cedo e houve essa oportunidade.”

Hélder acabou por fazer apenas 12 jogos pelos ingleses, com um golo marcado, devido aos problemas físicos. Ainda assim, foi “muito feliz” por ter abraçado a oportunidade “com unhas e dentes”.

É um clube muito particular, o único clube da cidade, que envolve quase todos os habitantes, em que a atmosfera é realmente fantástica, não só dentro, mas também fora. As pessoas começam a viver o jogo muito cedo e a importância do clube faz com que elas vistam a camisola mesmo a ver um jogo num pub ou num café”, conta Hélder Cristóvão.

O Benfica defronta o Newcastle na terça-feira, a partir das 20h00, no St. James Park. Jogo da terceira jornada da fase de liga da Champions, com relato e acompanhamento na app e no site da Renascença.


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