
GNR já promoveu mais de 300 ações de sensibilização contra o bullying e ciberbullying este ano letivo
A Guarda Nacional Republicana (GNR) realizou 336 ações de sensibilização ao longo do atual ano letivo sobre bullying e ciberbullying, envolvendo 12.945 crianças em todo o país.
Em comunicado enviado à Renascença, a força de segurança informa que, no último ano letivo, foram registadas 119 ocorrências relacionadas com estas práticas — 106 casos de bullying e 13 de ciberbullying. Nesse mesmo período, a GNR promoveu 1.537 ações de sensibilização, abrangendo 55.108 crianças e jovens, maioritariamente em contexto escolar, em 4.604 estabelecimentos de ensino públicos e privados.
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Segundo a nota, a GNR conta com militares com formação especializada, responsáveis por acompanhar e apoiar as vítimas, encaminhando-as, sempre que necessário, para instituições com competência específica neste âmbito.
A força de segurança recorda que o bullying consiste num conjunto de atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por uma ou mais pessoas em contextos de desequilíbrio de poder, causando dor e sofrimento à vítima.
Com o avanço das novas tecnologias e o uso intensivo das redes sociais, o fenómeno tem assumido novos contornos, originando a vertente digital conhecida como ciberbullying.
A GNR sublinha que pretende alertar e sensibilizar a população, especialmente crianças e jovens — os adultos de amanhã —, para a importância de uma estratégia de consciencialização que contribua para mudar comportamentos sociais e promover uma tolerância zero face à violência nas escolas.
A força de segurança destaca ainda que, “por norma, os sinais de alerta são silenciosos”, apelando a pais, professores e cuidadores para que estejam atentos a mudanças de comportamento, como alterações de humor, abatimento físico ou psicológico, impaciência, ansiedade, queixas físicas frequentes (dores de cabeça, de estômago, distúrbios do sono, nódoas negras), ou irritabilidade extrema.
“Tal como a saúde física, também a saúde mental exige cuidado e atenção”, reforça a GNR.
Por fim, a GNR lembra que, embora o bullying não esteja tipificado na legislação penal portuguesa como crime, pode estar associado a várias infrações, como ofensas à integridade física, injúrias, ameaças ou coação, sendo as ofensas e as injúrias os comportamentos mais frequentes.
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