
“Não deixe a gripe estragar a festa”. Campanha alerta os pais para o impacto da doença em idade pediátrica
Várias entidades da área da saúde juntaram-se para o lançamento da campanha “Não deixe a gripe estragar a festa”, que visa sensibilizar os pais, educadores e cuidadores para os elevados números da doença e o impacto da mesma para as crianças e para o sistema de saúde, reforçando a importância da prevenção.
De acordo com as entidades parceiras, as crianças são invariavelmente um dos grupos mais afectados pela gripe: em Portugal, cerca de 70% dos episódios de urgência por síndrome gripal, registados no início da época da gripe de 2024, ocorreram em crianças e adolescentes. “Embora na maioria dos casos a evolução da gripe seja favorável, as crianças estão em risco de desenvolver complicações bacterianas como otite média aguda, sinusite e pneumonia, que contribuem para um aumento da prescrição de antibióticos”, alertam.
A gripe em idade pediátrica tem também consequências ao nível social e económico, estimando-se que sejam 195 os dias de trabalho perdidos por cada 100 crianças com menos de três anos. “Estes números reflectem não só a pressão sobre o sistema de saúde, como o impacto que a doença tem nas rotinas das famílias”, frisam as entidades parceiras.
É com o objectivo de alertar e sensibilizar para a doença que surge esta campanha, na qual a mascote Viroco – “o especialista em estragar a festa” – é a grande protagonista, convidando pais e crianças a testarem os seus conhecimentos sobre gripe pediátrica e a adoptarem medidas simples para evitar a propagação do vírus.
A campanha multimeios está presente em rádio, imprensa, redes sociais e num website criado para o efeito, onde é possível encontrar informações, testes interactivos e conselhos validados por especialistas.
A campanha “Não deixe a gripe estragar a festa” junta a Associação Nacional das Farmácias (ANF), a Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública (ANMSP), a Associação Portuguesa de Enfermeiros de Cuidados de Saúde Primários (APECSP), a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), a Associação de Unidades de Cuidados na Comunidade (AUCC), as Farmácias Portuguesas, a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) e a AstraZeneca.