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Detalhes do estudo O papel da proteína que pode desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento da esquizofrenia

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Detalhes do estudo O papel da proteína que pode desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento da esquizofrenia

Crédito: Jornal de Neuroquímica (2025). Doi: 10.1111/jnc.16304

Pesquisa publicada no Jornal de Neuroquímica Detalhou o papel de uma proteína, o HNRNP A1, na formação e estabilidade da mielina, sugerindo um impacto importante nas doenças neurodegenerativas e transtornos mentais, como esclerose múltipla e esquizofrenia. As descobertas abrem caminho para novas pesquisas e possíveis tratamentos.

A mielina é uma substância gordurosa produzida por oligodendrócitos (células do sistema nervoso central) que forma uma bainha, como uma espécie de “isolador”. “Protege” as extensões dos neurônios (axônios) e aumenta a velocidade de condução dos impulsos nervosos que carregam informações entre células neurais. A literatura científica mostrou que pacientes com esclerose múltipla e esquizofrenia perdem a mielina (chamada desmielinização), deixando parte dos axônios “desconectados” e causando danos à função cerebral.

Este estudo de roedores examinou alterações nas proteínas essenciais para a produção de mielina (mielinização). Os resultados destacam o envolvimento do HNRNP A1 na manutenção da integridade dessa bainha protetora.

O HNRNP A1 regula o processamento do RNA mensageiro, ou seja, controla como a molécula é cortada e montada (splicing), determinando assim quais proteínas são produzidas e em quais quantidades. Estudou por anos por esse grupo de cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no estado de São Paulo, Brasil, o HNRNP A1 já havia figurado destaque em pesquisas anteriores realizadas sobre tecido cerebral de pessoas com esquizofrenia e em células cultivadas no laboratório.

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“Quando eu era um estudante de mestre, trabalhei com linhas celulares de antecessor de oligodendrócitos e suas respostas aos antipsicóticos. Essa proteína, HnRNP A1, sempre apareceu. Decidimos tentar entender seu papel na tensão e entender o processo, mas a fôleira e a base de fumolos, mas a fôlem,” tínhamos que usar a Brand Model para induzir myElation e entender o processo, ” no Instituto de Biologia (IB-Unicamp).

Para o pesquisador Fernanda Crunfli, também do IB-UNICAMP e autor correspondente do artigo, a mielina tem sido um importante alvo de estudo para doenças neuropsiquiátricas.

“Conseguimos analisar o processo de desmielinização nos animais e depois restaurar a bainha de mielina. Isso permitiu uma janela interessante de estudo. Fizemos testes comportamentais para avaliar a locomoção, a memória de curto e longo prazo e a interação social. Quando a mielina é restaurada, todas essas funções retornam ao cérebro”, diz Crunfli.

Teles ressalta que esse foi um dos resultados que chamou a atenção do grupo – o fato de que as mudanças foram detectadas no nível molecular, sem afetar o comportamento dos animais.

“With this molecular and non-behavioral alteration, the work has the interesting potential to pinpoint an important protein in the establishment of schizophrenia. This same animal model is analyzed in research on multiple sclerosis, for example, and when there’s a behavioral study, changes are noted. In the case of schizophrenia, the fact that the behavior isn’t altered indicates, in my opinion, that this protein is essential in the development of the disease and may have an influence Em sua gênese, “Professor Daniel Martins-de-Souza, do IB-UNICAMP, supervisor e chefe do Laboratório de Neuroproteômicos, disseram

A esquizofrenia é um distúrbio mental caracterizado pela perda de contato com a realidade (psicose), alucinações, delírios e cognição prejudicada, entre outros sintomas. A causa exata ainda é desconhecida, mas pesquisas recentes sugerem uma combinação de fatores hereditários e alterações moleculares e funcionais no cérebro. O tratamento inclui medicamentos antipsicóticos e psicoterapia.

Estima -se que aproximadamente 1,6 milhão de pessoas no Brasil tenham esquizofrenia. Em todo o mundo, a prevalência é de cerca de 1% da população mundial.

Durante anos, o grupo de pesquisa de Martins-de-Souza vem trabalhando para entender o papel dos oligodendrócitos na esquizofrenia e conseguiu mapear uma série de proteínas cerebrais que ajudam a desvendar a base molecular do distúrbio.

O grupo usou um modelo de roedor (murino) que também foi estudado em casos de esclerose múltipla, uma doença caracterizada por desmielinização grave.

A partir da oitava semana do experimento, a desmielinização foi induzida e continuou por mais cinco semanas. O processo foi então interrompido e a bainha de mielina foi restaurada. Durante esse período, os pesquisadores analisaram a atividade do HNRNP A1. “Vimos que as proteínas ligadas à mielina nesses animais foram todos reduzidos. Ao interromper a atividade desta proteína [hnRNP A1]acabamos interrompendo a mielinização “, diz Teles.

Os cientistas acreditam que o estudo do impacto das alterações das proteínas nos processos sinápticos de transmissão e cognitivo pode revelar novos alvos terapêuticos.

Mais informações:
Caroline Brandão -Teles et al. Jornal de Neuroquímica (2025). Doi: 10.1111/jnc.16304

Citação: O estudo detalha o papel da proteína que pode desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento da esquizofrenia (2025, 17 de abril) recuperado em 17 de abril de 2025 de https://medicalxpress.com/news/2025-04-ruol-protein-play-key-schizophrenia.html

Este documento está sujeito a direitos autorais. Além de qualquer negociação justa para fins de estudo ou pesquisa particular, nenhuma parte pode ser reproduzida sem a permissão por escrito. O conteúdo é fornecido apenas para fins de informação.

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