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Há 33 cursos com emprego garantido. Abandono no Ensino Superior aumentou

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tiagoafpereira / Flickr

Este ano, há 30 licenciaturas e três mestrados integrados sem recém-diplomados inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional.

Segundo o Observador, o número total (33) é inferior ao de 2020 e de 2019, quando foram 68 e 63 cursos, respetivamente. Os números estão disponíveis no portal Infocursos, desde a meia-noite deste sábado, numa altura em que o anúncio de vagas disponíveis para o concurso de acesso ao Superior pode ser feito a qualquer momento.

Nos 33 cursos sem desempregados entre os que se formaram no ano letivo 2019/2020, Enfermagem e Engenharia estão bem representados, havendo seis cursos desta última área de estudos que garantem emprego a todos os alunos formados.

Depois de enfermagem e engenharias, Gestão e Arquitetura apresentam-se, cada um deles, com dois cursos sem desemprego. De resto, e como habitualmente, não há padrão nos demais cursos: estão representados ofertas tão distintas como Ciências Aeronáuticas, Dança, Farmácia, Matemática, Química ou Terapia da Fala.

Ausentes da lista estão os cursos de Medicina. Só o curso de Medicina do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, que tem habitualmente médias mais altas de entrada, aparece com desemprego zero.

Ainda assim, isto não significa que  os cursos de Medicina passaram a ser recordistas de desemprego: dos sete cursos de Medicina do país saíram 6.591 alunos diplomados e, destes, só 23 estavam inscritos como desempregados (0,34%).

O Jornal de Notícias acrescenta que, com menos de 1% de desempregados, surgem mais 64 licenciaturas e mestrados integrados: Enfermagem (16), Medicina (os 6 cursos), Engenharia Informática (Universidade de Lisboa), Música (Universidade de Aveiro), Biologia Celular e Molecular (Universidade Nova de Lisboa), Educação Básica (Politécnico de Setúbal), Direito (Universidade Católica) ou Línguas Aplicadas (Universidade Aberta).

Pelo contrário, Turismo (20 cursos), Ciências da Comunicação (12 cursos) ou Arquitetura (5 cursos) são dos cursos com mais desempregados.

Abandono no ensino superior aumentou em 2019/20

Quase 13 mil estudantes que se matricularam no ensino superior em 2018 já não estavam no sistema um ano depois, o que corresponde a 11,3%, segundo dados oficiais atualizados este sábado, que indicam um aumento nas licenciaturas e cursos técnicos.

Das licenciaturas aos mestrados integrados, incluindo também os cursos técnicos superiores profissionais (CTeSP), a percentagem de estudantes que já não estavam no sistema de ensino superior um ano após iniciarem o curso aumentou ligeiramente e de forma transversal no ano letivo 2019/2020, em instituições públicas e privadas.

No total, 12.726 entre os cerca de 112 mil alunos que começaram a estudar no 1.º ou no 2.º ciclo do ensino superior em 2018, já não voltaram à universidade no ano seguinte, o correspondente a 11,3%.

Comparando as diferentes formações no ensino superior, que houve um aumento generalizado, contrariando aquilo que vinha a ser a tendência decrescente dos anos anteriores e que se manteve apenas nos mestrados de 2.º ciclo.

Nas licenciaturas, por exemplo, 9,1% dos caloiros de 2018/2019 não regressaram à faculdade no ano seguinte, registando-se um ligeiro aumento de três pontos percentuais em relação ao ano anterior, a mesma diferença no caso dos mestrados integrados, onde a taxa de abandono passou de 3,4% para 3,7%.

Também nos cursos técnicos, que já apresentavam as percentagens mais altas em anos anteriores, houve mais alunos a deixar de estudar e foi aqui que se registou o maior aumento, de 17% para 18,7% no ano passado.

Por outro lado, comparando as instituições de ensino superior, continua a ser menos provável os estudantes voltarem a matricular-se no privado do que no público, seja em licenciatura, cursos técnicos, ou mestrados.

Ainda assim, olhando para um período mais alargado, o abandono ao fim do primeiro ano continua a ser mais baixo em comparação a 2015, sobretudo nos cursos técnicos, onde a diferença é de 9,7 pontos percentuais (passou de 28,4% para 18,7%).

Fonte: ZAP

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