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Estudantes de Medicina querem menos vagas nos cursos

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“Começa a não existir vagas suficientes para que todos os recém-graduados possam ter uma especialidade médica”, alega a Associação de Estudantes de Medicina. Perda de qualidade na formação é outro dos argumentos.

Os estudantes de Medicina defendem uma redução do número de vagas de acesso ao curso nas universidades portuguesas. Dizem que nos últimos anos o país formou médicos a mais, o que tem impedido o acesso de muitos recém-formados às especialidades médicas. 

“Temos cerca de 12 mil estudantes de Medicina e todos os anos entram para as faculdades cerca de 1900. Tendo em conta as necessidades futuras de médicos no nosso país, o ideal seria 1175 ingressos”, argumenta o presidente da Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM), Alberto Silva. 

A ANEM afirma que o despacho que fixa o número de vagas para o próximo ano lectivo ignora as recomendações do plano estratégico para a formação nas áreas da saúde e do grupo de trabalho para a revisão do regime do internato médico. 

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Ambos os documentos, encomendados pelo Governo, falam da necessidade de uma redução sustentada do número de vagas em Medicina. Mas as recomendações foram ignoradas. 

“Começa a não existir vagas suficientes para que todos os recém-graduados em Medicina possam ter uma especialidade médica. Por outro lado, na formação pré-graduada, dado o elevado número de estudantes que temos agora, chegamos a ter – nos chamados anos clínicos – situações com 10 estudantes de Medicina no consultório juntamente com o doente, o que não é de todo desejável”, acrescenta Alberto Silva, em declarações àRenascença. 

O excesso de candidatos à carreira médica traduz-se, assim, na opinião da ANEM, numa perda da qualidade na formação. 

Segundo a associação, nos últimos 20 anos, houve um aumento de cerca de 400% no número de vagas para Medicina, número muito acima do recomendável para suprir as necessidades do país e para assegurar uma formação de qualidade. 

A Renascença enviou um pedido de esclarecimentos aos Ministérios da Educação e da Saúde, mas até ao momento não obteve resposta.

Fonte: Renascença

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