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UEFA mantém contactos com ativistas pró-Palestina sobre eventual suspensão de Israel das competições europeias

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A UEFA tem vindo a dialogar, nos últimos meses, com representantes da campanha internacional “Game Over Israel” para analisar cenários que possam levar à suspensão das equipas israelitas de todas as competições europeias. Segundo informações avançadas pelo “The Athletic”, os encontros intensificaram-se após o cessar-fogo com mediação dos Estados Unidos a 29 de setembro, num contexto de forte pressão política, associativa e jurídica.

A discussão em torno da presença de Israel no futebol europeu ganhou um novo fôlego. Fontes ouvidas pelo “The Athletic” confirmaram que os dirigentes da UEFA têm realizado reuniões formais com os ativistas pró-Palestina “Game Over Israel”, um movimento criado em Nova Iorque a 17 de setembro e apoiado por antigos responsáveis das Nações Unidas, ativistas humanitários e adeptos de futebol.

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Essas reuniões — mantidas de forma regular desde o cessar-fogo de outubro — exploraram mecanismos e enquadramentos legais que poderiam permitir uma suspensão de Israel das provas organizadas pela UEFA. De acordo com as mesmas fontes, o organismo chegou a estar próximo de submeter a questão a votação no final de setembro, na sequência da pressão de várias federações europeias, mas decidiu recuar após o anúncio da trégua.

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A 15 de outubro decorreu uma reunião presencial, na sede da UEFA, na mesma semana em que as autoridades britânicas impediram adeptos do Maccabi Tel Aviv de assistir ao jogo contra o Aston Villa por questões de segurança. Nesse encontro, responsáveis da UEFA solicitaram aos ativistas a recolha de pareceres especializados na área dos direitos humanos, documento que poderá fundamentar decisões futuras.

A UEFA tem evitado comentários públicos sobre o tema, mas o presidente Aleksandr Ceferin tem demonstrado sensibilidade em relação ao conflito em Gaza. De acordo com o “The Athletic”, Ceferin terá defendido a exibição de um cartaz na Supertaça europeia com a mensagem: “Parem de matar crianças; Parem de matar civis”. Crianças refugiadas palestinianas participaram também na cerimónia de entrega de medalhas da competição.

A pressão externa continua a aumentar. Uma carta entregue ao dirigente máximo da UEFA a 12 de novembro, assinada por vários jogadores de renome, incluindo Paul Pogba e Adama Traoré, pediu ao organismo para garantir que não participa na “normalização do genocídio, do apartheid e de crimes contra a humanidade”.

O debate surge num contexto de enorme tensão no Médio Oriente. O ataque do Hamas a 7 de outubro de 2023 provocou cerca de 1.200 mortos em Israel e centenas de raptos. A ofensiva israelita subsequente causou, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, quase 70 mil mortos palestinianos.


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