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Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar aderem à paralisação

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Os Técnicos de Emergência Pré-hospitalar decidiram esta sexta-feira que vão aderir à greve geral agendada para 11 de dezembro, disse à Lusa fonte sindical.

Em declarações à Lusa, o presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, Rui Lázaro, explicou que a decisão foi tomada por unanimidade e decorre sobretudo do rompimento do acordo assinado em agosto com o Governo e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que previa a aplicação de protocolos de atuação clínica que, segundo a estrutura sindical, “se traduziriam em melhores cuidados para os cidadãos”.

Os protocolos, previstos desde 2016 e que tiveram parecer favorável da Ordem dos Médicos, incluem a aplicação de alguns fármacos em situações de risco de vida para os cidadãos.

Desde agosto foram concretizados os protocolos nas áreas da anafilaxia, convulsão, sepsis, ficando por aplicar os de resposta à dor e convulsões. O relativo à paragem cardiorrespiratória, que estava previsto ser concretizado este mês de dezembro, tendo em conta que não foi dado qualquer passo “já não existe possibilidade de implementar”, disse dirigente do STEPH.

“Este rompimento do acordo coincide com a entrada no INEM do atual presidente”, recordou Rui Lázaro, acrescentando que o sindicato solicitou esclarecimentos à ministra da Saúde, Ana Paula Martins, mas não obteve resposta.

“Não deixa de ser estranho para quem há um ano atrás dizia que ia dedicar 70% do seu tempo do INEM”, sublinhou.

O dirigente sindical disse ainda que, se depois da greve continuar sem resposta da tutela, o STEPH irá avançar com outras ações reivindicativas.

Explicou ainda que os Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) receberam formação para todos os protocolos abrangidos no acordo assinado com o Governo e o INEM — “mesmo os 150 recentemente contratados” — faltando apenas “colocar os medicamentos nas ambulâncias e publicar as devidas orientações técnicas que regulam a sua utilização”.

Sem que os TEPH possam aplicar estes protocolos, estas ações terão de ser desenvolvidas apenas pelos médicos ou enfermeiros que estão nos meios de resposta (veículos) mais diferenciados.

“Eu diria que, uma vez que esses meios mais diferenciados com médicos e enfermeiros são mais escassos, na maior parte dos casos, teremos de correr com as vítimas para o hospital na esperança de que cheguem ainda a tempo de serem salvas”, acrescentou o responsável sindical.

Fonte: Lifestyle Sapo

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