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Palmela, para onde vais?

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O concelho de Palmela é o maior da área metropolitana de Lisboa, com cerca de 462 km². Compõe-se de um misto de ruralidade e urbanidade.

Com uma potencialidade significativa, merece o nosso olhar atento no que concerne aos desafios dos próximos tempos.

Urge aumentar drasticamente a construção de habitação pública, habitação que quem trabalha efetivamente consiga pagar com os seus salários. Apostar em novos modelos de construção modular, mais baratos e de rápida implementação. Urge simplificar o urbanismo.

As pessoas e as empresas não podem ficar anos à espera de uma licença. É preciso acelerar a atração de investimento qualificado e a fixação de famílias no nosso território. Importa ainda criar uma estratégia local de atração de investimento. Os grandes supermercados não criam alto valor acrescentado; empresas tecnológicas, por exemplo, sim, assim como empregos mais bem remunerados. Urge requalificar o centro histórico de Palmela, em parceria com as instituições e associações locais, trazendo mais comércio e mais vida para o centro e coração da nossa vila.

Urge apostar em mais mobilidade interna dentro do nosso concelho, possibilitando mais ligações dentro do nosso território e nas suas conexões com os restantes transportes públicos.

Urge garantir saneamento básico para todos os pontos do nosso concelho. Urge pavimentar os aceiros, pelo menos aqueles mais utilizados pela nossa população, pois é muito ingrato o papel das juntas de freguesia que, num dia, tapam os buracos e, no outro, com as chuvas, os veem novamente abertos. Urge garantir o direito à saúde no nosso território, atraindo enfermeiros e médicos para trabalhar no nosso concelho e aqui viverem, com casas de função e incentivos financeiros.

Urge elaborar uma estratégia local de interconexão entre todo o nosso movimento associativo e cultural. Urge olhar para Palmela com a visão necessária e pragmática para resolver as lacunas ainda por sanar. Urge reforçar a participação cidadã.

Para a concretização dessa aproximação é necessário reforçar os mecanismos que permitam aos cidadãos terem uma voz mais efetiva nos destinos do nosso território.

A descentralização de todas as Assembleias Municipais ordinárias por todas as freguesias consubstancia um primeiro passo- aproximar os eleitos dos eleitores. Por outro lado, o direito de petição inscrito no regimento da Assembleia Municipal também é muito importante, tendo em conta que todos os munícipes podem apresentar petições, reclamações ou queixas relativamente ao nosso território de Palmela e assim, serem atores na melhoria e desenvolvimento do nosso concelho.

É com um movimento dialético (eleitos-eleitores) que conseguimos consolidar a democracia local, assegurando uma maior fiscalização dos órgãos executivos, para que concretizem e materializem objetivos que permitam projetar Palmela.

Assim, temos uma população que reivindica, acompanha e intervém nos destinos do nosso território. Palmela, um território único. Um território ainda por descobrir.

Fonte: Lifestyle Sapo

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